“Novo normal” ou revolução cambojana
Após espalhar o pânico com previsões catastróficas baseadas em cálculos matemáticos a partir de falsas premissas, a imprensa propala agora o advento de um “novo normal” para o mundo. As crises de ordem social e econômica provocadas pelos confinamentos criaram um campo fértil para manobras psicológicas revolucionárias. Aparecem, assim, gurus prevendo o fim da civilização e a formação de uma sociedade tribal, sem classes sociais, onde as propriedades e os espaços seriam coletivos.
A expressão “novo normal” vem carregada de energia talismânica. Ela foi criada para causar impacto e uma mudança de mentalidade, tal como descreveu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em sua obra profética Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo, publicada em 1965.
Segundo Clausewitz – teórico alemão de guerra -, a melhor maneira de vencer uma guerra é tirar do adversário a vontade de lutar. Com o pânico provocado a pretexto de um vírus, as pessoas se submetem apaticamente às imposições absurdas de governos tirânicos, mesmo com consequências danosas para a saúde e a economia. Após a pandemia, os hospitais estarão cheios de pacientes que deixaram de se tratar de problemas crônicos graves, como cardiopatia e câncer, por exemplo, por medo de morrer com Covid-19.
Como será o “novo normal”?

Estamos, portanto, diante de um novo paradigma de sociedade, conforme descrito por José Antônio Ureta na revista Catolicismo: “Qual seria o novo paradigma de uma sociedade revolucionária caso a Revolução decidisse abrir mão das mudanças estruturais socioeconômicas para se ater ao campo estritamente cultural? A resposta é a sociedade tribal, com a qual haviam sonhado as correntes radicais da antropologia moderna, como por exemplo o estruturalismo. Os defensores dessas novas teorias alegam que a vida tribal é a síntese da liberdade individual, do coletivismo consensual e da igualdade. E admitem que os indivíduos se dissolveriam na personalidade coletiva da tribo, deixando de lado os velhos padrões de reflexão individual, vontade e sensibilidade.
“Como este processo de autoidentificação com a tribo só é praticável dentro da estrutura de pequenos grupos de pessoas, essa Quarta Revolução exige o desmembramento da sociedade em pequenas comunidades rurais. Seria o fim das grandes cidades, dos complexos industriais e, de modo geral, das gigantescas infraestruturas de hoje. Tudo semelhante à já mencionada revolução cultural de Mao Tsé-tung na China e à expulsão dos habitantes das cidades para os campos pelo movimento comunista guerrilheiro Khmer Rouge no Camboja.”[2]

Teriam os gurus do “novo normal” se inspirado na revolução comunista do Camboja de l975?
Referências
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