sábado, 22 de setembro de 2018

Fome bolivariana e o banquete do ditador

Fome bolivariana e o banquete do ditador


O que pensar de um pai que deixa sua família passando fome e decide fazer uma viagem internacional até um dos restaurantes mais caros do mundo, enquanto falta até remédio para seus filhos? Acredito que o leitor ficaria chocado com essa situação e diria que ele não tem um pingo de amor pelos seus filhos.
Vídeo mostra Nicolás Maduro
fumando um charuto
no restaurante de Salt Bae,
 em Istambul, na Turquia
Algo semelhante aconteceu, porém não foi um pai, mas um ditador que não tem nada de paterno e que é considerado, por muitos, como chefe de um governo ilegítimo. Foi na cidade de Istambul, na Turquia, em um dos restaurantes mais caros do mundo. Nicolas Maduro, ditador da Venezuela, país onde está faltando alimentação e muitos estão morrendo de fome, decidiu fazer um almoço bem farto com direito a charuto.
Vídeos publicados pelo chef desse restaurante, nessa segunda-feira, em sua conta no Instagrame no Twiiter, mostram Nicolas Maduro comendo carne de cordeiro, durante uma escala que fez naquele país[1]. As imagens causaram indignação na Venezuela.

O prêmio por ter “acabado” com a fome e a população que morre de fome


Venezuelanos em 2015
enfrentando filas enormes
para Conseguir alimentos
ou produtos de higiene.
Em 2015, ano em que muitos venezuelanos estavam brigando por comida, a FAO, órgão da ONU, premiou o governo da Venezuela por ter “acabado com a fome”[2]. O prêmio foi entregue pelo diretor-geral da instituição, o brasileiro José Graziano da Silva, recém-reeleito para o posto. Graziano havia sido escolhido por Lula, em 2003, para o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar. Em 2006, ingressou nos quadros da FAO.
Apesar do prêmio, os venezuelanos não tinham o que comemorar, pois estavam passando fome. Ao contrário do que um órgão da ONU vinha noticiando, muitos venezuelanos enfrentavam filas enormes para Conseguir alimentos ou produtos de higiene.
Estudos mostram que a população da Venezuela perdeu 11 quilos de seu peso em 2017, enquanto cerca de 90% vive na pobreza[3]. Um relato anual da revista científica “lancet” revelou crescimento de 65% na mortalidade materna, de 30% na mortalidade infantil, além de surtos de doenças até então consideradas erradicadas naquele país.[4]
Mais de 2,3 milhões de venezuelanos já fugiram dessa miséria. A maioria está migrando para países vizinhos. O bolivarianismo não veio para acabar com a fome, mas sim para implantar a miséria.
A FAO[5] considera Cuba[6], Venezuela e Nicarágua como exemplos de países sem fome. Mas a realidade é outra. Parte da população foi obrigada a fugir por causa da miséria em que se encontrava. Além da miséria, a fome.
Tais países têm em comum o apoio da esquerda católica, que segue a cartilha do marxismo. O resultado de tal cartilha é conhecido: fome, miséria – quando não até mesmo a morte – e a emigração em massa da população.
Essa é a máscara que cai do verdadeiro “socialismo do século XXI”, que muitos querem mostrar como exemplos de países a serem seguidos.

Referências: 

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