quarta-feira, 15 de julho de 2020

Coronavírus, Pavlov e doença mental


Coronavírus, Pavlov e doença mental


O isolamento social imposto pelos governos por causa da pandemia do vírus chinês trouxe consequências imprevisíveis para a população mundial. Uma dessas consequências é o problema de saúde mental. O neurocirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dr. Júlio Pereira, afirmou em entrevista para Rádio Bandeirantes: “A gente costuma dizer que as pessoas estão submetidas a um estresse crônico”.[1]
Fala-se do perigo de uma segunda onda da pandemia. Entretanto, para o médico neurologista, “algumas pessoas consideram até uma segunda onda de pacientes com outras doenças que estão voltando”. Tais pessoas têm procurado hospitais achando que estão com covid19, mas, na verdade, “estão ansiosas, sem dormir, e muitas até ficam com sintomas como se tivesse com coronavírus. Um dos sintomas do transtorno de ansiedade é dificuldade de respirar”, observou.
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Os “protocolos” impostos pelos governos para combater a pandemia são verdadeiros paradoxos: as pessoas foram obrigadas a andar de ônibus e metrôs lotados para evitar a propagação do vírus. Mediante pesadas multas, somos todos obrigados a usar máscaras, cuja eficácia na proteção contra o vírus não está cientificamente comprovada e podem até ser uma fonte de contágio.[2] Além disso, as pessoas respiram o tempo todo o mesmo ar que sai dos pulmões. As máscaras servem também para esconder o descontentamento das pessoas. Não se vê ninguém sorrindo. Quebrou-se a economia mundial; faliram milhares empresas e empobreceram pessoas e nações… Tudo isso para o “bem” da nossa saúde!
Diante dos quadros macabros apresentados por certa emissora de TV brasileira – a qual o Presidente Bolsonaro chamou de “TV Funerária” – tem-se a impressão de que tudo é morte e desolação. Perde-se assim a esperança, porque o “novo normal” apresentado pela mídia é bastante sombrio. E as pessoas que não têm como se sustentar, sem seus empregos ou trabalhos autônomos, ficam desesperadas sem ter alimentos para si e para os filhos. Vi na internet uma senhora que se oferecia para fazer serviços domésticos apenas em troca de alimentos.
Um pai de família foi ao mercado para comprar uns doces para a sua filha de três anos de idade. A criança quis uma barra de chocolate, mas o dinheiro do pai não era suficiente. Naquela hora, ele disse que ficou deprimido. A mãe dessa criança, que tem um bebê de colo, também ficou com depressão.
Por causa de fatos como esses, cresce o número de suicídios. A sociedade parece ter sofrido um processo parecido com a experiência de Pavlov que consistiu em “colocar açúcar diante de um cão imobilizado. Ele salivará. A seguir, associa-se a apresentação do açúcar ao som uma buzina, e repete-se a operação várias vezes. O cachorro continua a salivar normalmente.
“Em uma terceira fase, toca-se a buzina, mas não se apresenta o açúcar. O cão saliva, porque se estabeleceu uma associação entre o som da buzina e a apresentação do açúcar.
“É o que o cientista russo, os meios científicos e culturais chamam, de reflexo condicionado.” [3]
Os contínuos vão-e-vêm das restrições em regiões inteiras se assemelham ao método usado pelo cientista russo. A sociedade virou massa de manobra de experimentos de “cientistas” malucos. Ninguém consegue prever qual vai ser a próxima ordem do “chefe” ou do Grande Irmão nesse cenário típico de George Orwell. E as consequências disso são os problemas de ordem psicológica. Vive-se angustiado. Mas, paradoxalmente, isso é feito em nome da saúde, a qual passou a ser o bem supremo…
O “excesso” de zelo pela saúde durante a pandemia do coronavírus faz-me lembrar de um fato durante a Revolução Francesa cujo lema era liberdade, igualde e fraternidade. Em nome de tal “liberdade” foram mortas milhares de pessoas pela guilhotina. Isso levou Madame Roland a exclamar, enquanto caminhava para o cadafalso onde seria decapitada pelos revolucionários: “Oh liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!”. Parafraseando Madame Roland, poderíamos dizer: “Oh saúde, quantos males nos são impostos em teu nome!”
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Enquanto isso, a maioria das igrejas continuam fechadas. É nelas que as pessoas procuram alento e conforto, principalmente nos momentos mais difíceis. Nossa Senhora da Saúde está sempre pronta para nos ajudar. Peçamos a Ela, juntamente com os jovens caravanistas do IPCO que percorrem o Brasil numa Cruzada do Terço em praças públicas, o fim dessa pandemia, como também do comunismo e do progressismo pseudo-católico.

[2] https://amb.org.br/noticias/amb/a-ineficacia-das-mascaras-cirurgicas-e-mascaras-de-pano-sao-abordadas-na-atualizacao-das-diretrizes-da-amb-sobre-covid-19/

“Novo normal” ou revolução cambojana


“Novo normal” ou revolução cambojana

Após espalhar o pânico com previsões catastróficas baseadas em cálculos matemáticos a partir de falsas premissas, a imprensa propala agora o advento de um “novo normal” para o mundo. As crises de ordem social e econômica provocadas pelos confinamentos criaram um campo fértil para manobras psicológicas revolucionárias. Aparecem, assim, gurus prevendo o fim da civilização e a formação de uma sociedade tribal, sem classes sociais, onde as propriedades e os espaços seriam coletivos.
A expressão “novo normal” vem carregada de energia talismânica. Ela foi criada para causar impacto e uma mudança de mentalidade, tal como descreveu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em sua obra profética Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo, publicada em 1965.
Segundo Clausewitz –  teórico alemão de guerra -, a melhor maneira de vencer uma guerra é tirar do adversário a vontade de lutar. Com o pânico provocado a pretexto de um vírus, as pessoas se submetem apaticamente às imposições absurdas de governos tirânicos, mesmo com consequências danosas para a saúde e a economia. Após a pandemia, os hospitais estarão cheios de pacientes que deixaram de se tratar de problemas crônicos graves, como cardiopatia e câncer, por exemplo, por medo de morrer com Covid-19.
Como será o “novo normal”?
Um artigo publicado no Washington Post e transcrito pelo O Estado de São Paulo no dia 21 p.p. descreve como seria esse “novo normal”: “As capitais financeiras dos países mais ricos e as megalópoles fervilhantes do mundo em desenvolvimento ganharam uma chance de se transformar, segundo urbanistas, economistas e historiadores. […] Inúmeras empresas darão fim às instalações físicas com a desaceleração da demanda por imóveis comerciais, os arranha-céus que marcam o horizonte de Manhattan e Mumbai serão mais elefantes brancos do que símbolos de poderio financeiro. As cidades também se tornarão bases para uma onda de ensaios […] novas tecnologias de vigilância e do rastreamento de contatos que poderão dominar a vida urbana mesmo após a pandemia”.[1]
Estamos, portanto, diante de um novo paradigma de sociedade, conforme descrito por José Antônio Ureta na revista Catolicismo“Qual seria o novo paradigma de uma sociedade revolucionária caso a Revolução decidisse abrir mão das mudanças estruturais socioeconômicas para se ater ao campo estritamente cultural? A resposta é a sociedade tribal, com a qual haviam sonhado as correntes radicais da antropologia moderna, como por exemplo o estruturalismo. Os defensores dessas novas teorias alegam que a vida tribal é a síntese da liberdade individual, do coletivismo consensual e da igualdade. E admitem que os indivíduos se dissolveriam na personalidade coletiva da tribo, deixando de lado os velhos padrões de reflexão individual, vontade e sensibilidade.
“Como este processo de autoidentificação com a tribo só é praticável dentro da estrutura de pequenos grupos de pessoas, essa Quarta Revolução exige o desmembramento da sociedade em pequenas comunidades rurais. Seria o fim das grandes cidades, dos complexos industriais e, de modo geral, das gigantescas infraestruturas de hoje. Tudo semelhante à já mencionada revolução cultural de Mao Tsé-tung na China e à expulsão dos habitantes das cidades para os campos pelo movimento comunista guerrilheiro Khmer Rouge no Camboja.”[2]
No dia 17 de abril de 1975, após cinco anos de guerras e guerrilhas, o Khmer Vermelho assumiu o governo do Camboja e começou a “construir” um novo país. Nesse mesmo dia, a população de Phnom Penh foi evacuada. O exército comunista obrigou mais de dois milhões de pessoas a abandonar suas casas em direção ao interior do país para viverem (ou morrerem) em fazendas coletivas. A violência tomou conta das ruas. O exército obrigava as pessoas a deixarem famílias e pertences para trás. Foi o maior êxodo, seguido do maior genocídio da História, no qual morreram em torno de 1,5 milhões de pessoas.
Teriam os gurus do “novo normal” se inspirado na revolução comunista do Camboja de l975?

Referências

Coronavírus: pandemia do medo e engenharia social


Coronavírus: pandemia do medo e engenharia social



Começou ontem, 11 de maio, um rodízio de veículos que divide pela metade o número de carros circulando na Capital. Automóveis e caminhões só poderão circular em dias alternados. O prefeito pretende, assim, evitar o contágio pelo coronavírus.
Difícil é entender a lógica dessa medida, pois as pessoas que normalmente vão ao trabalho ou outras atividades com seus próprios carros serão obrigadas a fazer uso de transporte público – certamente lotados –, com risco maior de serem contaminadas pelo vírus chinês. Entretanto, parece que o objetivo é outro: acostumar as pessoas a aceitar ordens estapafúrdias do Governo.
Na semana passada, o prefeito de São Paulo fechou diversas vias, causando um congestionamento monstro e muitas reclamações. Profissionais da saúde, ambulâncias e muitos outros tiveram dificuldade para chegar aos seus destinos.
Com o intuito de justificar tais medidas mirabolantes, o novo coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, que também é diretor do Instituto Butantã, afirmou: “Hoje ainda temos um cenário muito preocupante, mas poupamos nesse período 40 mil vidas em virtude dessas medidas [de quarentena]. Se nada tivesse acontecido, se nada tivesse sido feito, poderíamos chegar a um cenário de 700 mil casos [confirmados de coronavírus] hoje. Não tivemos 700 mil casos, tivemos 41 mil casos até o dia de hoje [no estado de São Paulo.” Dimas Covas, porém, não cita nenhum estudo em que teria se baseado para fazer tal afirmação. [1]
Dentro desse modo obtuso de pensar, vale qualquer método – mesmo nazista – para atingir o objetivo. Entretanto, tal objetivo não parece ser o combate à pandemia, mas o de causar pânico na população. Não é através de um sistema de rodízio completamente maluco que se diminuirá o contágio pelo coronavírus.
Entretanto, se essa nova tentativa de fazer diminuir a circulação de pessoas e automóveis na cidade não tiver o resultado esperado, Covas já ameaça com um “lockdown”, ou seja, a proibição absoluta, por meio de repressão policial, de pessoas saírem às ruas, como já acontece em diversas cidades brasileiras.
Segundo o médico infectologista Ricardo Ariel Zimerman, “Lockdown é uma estratégia terapêutica que pulou todas as fases de desenvolvimento para ser testada diretamente em um terço da população mundial. E os governos não se basearam em nenhuma evidência, nenhum experimento. A gente está sendo, portanto, cobaias. Além disso, nunca olharam os resultados para ver se vale a pena manter essa política que tanto estresse psicológico vem causando e tanto mal à saúde além, portanto de se associar à derrocada econômica que vai clamar por muitas vidas no futuro bem próximo.”
Por sua vez, disse o diretor regional para América Latina e Caribe do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Miguel Barreto, que uma pandemia de fome, aliada à sanitária já em curso, vai resultar em muitas mortes por falta de comida. “Se não atendermos rapidamente essas populações [em risco], muito provavelmente vamos ter também populações que morrerão de fome.”  [2]
Essa crise acontecerá “devido particularmente ao isolamento social que está em vigor em muitos países e à redução do rendimento econômico que se prevê já, de acordo com muitas organizações, com um impacto na renda de famílias mais vulneráveis.” Alertou Miguel Barreto.
As aparentes loucuras das medidas ditatoriais do governador Dória e do prefeito Covas fazem parte de uma manobra de engenharia social descrita pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em 1965 no livro Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo e denunciada em recente manifesto pelo Instituto que leva o seu nome.

Referências: