quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O apagar das luzes da ONU

O apagar das luzes da ONU

 
Conferência de Yalta
A ONU foi fundada em 24 de outubro de 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, durante a Conferência de Yalta. O seu objetivo seria manter a paz entre as nações e evitar novo conflito mundial. Essa Organização, entretanto, está à beira da falência com uma crise financeira sem precedentes e, principalmente, de credibilidade.
A falência da ONU foi prevista pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1947: “A Organização das Nações Unidas está fadada ao insucesso, por causa do seu laicismo. (…) A ONU ignorou pura e simplesmente a existência do Papado. Repudiou, pois, a única coluna sobre a qual se pode organizar normalmente o Direito Internacional. E fracassou como a Liga das Nações, pela mesma razão por que a Liga das Nações fracassou”
“Nestas condições, o fracasso é inevitável. Já está, no cemitério da História, a defunta Liga das Nações. Ao lado dela, já está aberta outra campa: é para a Organização das Nações Unidas”.[i]
O “Legionário”, nos anos de 1946 e 47, publicou diversos artigos criticando a ONU: “Um ano em revista. A consolidação das instituições democráticas. A paz no mundo”, in O Legionário, n° 752 (5 de Janeiro de 1947). “A comédia da O.N. U.”, in O Legionário, n° 704 (3 de Fevereiro de 1946).
Em 30 de dezembro de 1973, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicou ainda na Folha de São Paulo um artigo intitulado “Inútil e contraproducente” no qual comenta: “A inutilidade da ONU era coisa conhecida por quantos acompanham com atenção a política internacional. Acaba ela, entretanto, de se tornar notória até aos menos enfronhados no assunto, pois o papel meramente decorativo – e oficialmente declarado tal – do sr. Kurt Waldheim, secretário-geral das Nações Unidas, na conferência de Genebra, equivale à proclamação, aos olhos de todos, da inutilidade do aparatoso organismo supranacional. Com efeito, a ONU existe para manter a paz. Declarado o conflito árabe-israelense, ninguém lhe solicitou os bons ofícios para por em entendimento as partes desavindas. E é fora dos quadros dela que as negociações de Genebra se desenvolvem. – Para que, então, a ONU?
Ser ineficiente para a consecução de seu fim específico já é de si coisa muito triste para qualquer organização.
“Mas a ineficácia não é o pior, para uma organização. Mais triste ainda é que ela se volte contra seu próprio fim.”
O escritor Yves Ternon, por sua vez, no livro  “L’Etat criminel. Les Génocides au XX siècle” (Seuil, Paris, 1995), relata especialmente a impotência da ONU frente aos crimes de guerra e revela um quadro impressionante dos grandes extermínios em massa ocorridos durante o século XX, do genocídio dos judeus ao dos armênios, dos cambojanos aos povos dominados pelos soviéticos.
Fracassada na questão da paz, a ONU passou a assumir a defesa da ideologia de gênero e da questão do clima.
Na conferência do Cairo, em 1994, a ONU em seu relatório final falou pela primeira vez sobre gênero. Entre os 15 princípios a orientar o Programa de Ação do Cairo, o de número quatro estipula como alicerce dos programas de população e de desenvolvimento a promoção da igualdade de gênero, a equidade entre os sexos, a capacitação e o “empoderamento” das mulheres.
Na Conferência de Pequim, ocorrida no ano seguinte (1995), em seu documento inicial, a palavra gênero aparecia mais de cem vezes. Durante os debates, houve fortes reações dos grupos pró-vidas do Continente africano. Os organizadores daquela Conferência foram pressionados a definir a palavra gênero. De uma maneira confusa,  declararam: “Gênero se refere às relações entre as mulheres e os homens que se baseiam em papéis definidos socialmente que são atribuídos a um sexo e ao outro”. Tal definição, entretanto, servia para enganar aquelas pessoas que ainda não conheciam a verdade sobre a ideologia de gênero segundo a qual a pessoa não nasce com sexo definido.
Diante da possibilidade de não ser aprovado o relatório final, especialmente por causa da questão de gênero, representantes de alguns países ricos disseram que não enviariam dinheiro para as nações africanas que na época sofriam de uma escassez muito grande. Mediante chantagens e ameaças, o relatório final foi aprovado, mas com um grande número de reservas[ii].

Foto de Jamil Chade

De fracasso em fracasso, a ONU se depara agora com uma crise financeira sem precedentes e toma medidas drásticas para evitar a falência. O colunista do Uol, Jamil Chade, assim a descreve:  “numa crise de liquidez sem precedentes, a ONU começa a tomar medidas emergenciais para evitar uma falência. Quem percorre os corredores da entidade em Genebra, na Suíça, descobre hoje elevadores fora de serviço, escadas rolantes desligadas, luzes e até mesmo o aquecimento apagado. Num dos cartazes nos corredores da sede das Nações Unidas, a administração alerta que nem todos os serviços de limpeza estarão funcionando. A falta de dinheiro sempre permeou a realidade do organismo internacional.”
“A crise, porém, não é de dinheiro. Nos mesmos corredores à meia-luz, embaixadores admitem que a crise é do multilateralismo, atacado por grandes potências. Nesta semana, o governo de Donald Trump anunciou sua saída do Acordo Climático de Paris”, comenta o jornalista.[iii]
Jamil Chade, entretanto,  não tem como negar que também falte dinheiro. Segundo ele, numa carta aos governos de todo o mundo, a ONU revelou o seu desespero e “alertou em setembro que estava prestes a ficar sem liquidez e apelava para que os países fizessem os pagamentos de suas contribuições obrigatórias. Sem esse dinheiro, salários poderiam ser suspensos, além de interrupções em operações pelo mundo.”
O mundo agradeceria tais interrupções de operações, pois a ONU só intervém em países com governos conservadores, através de sua política de “direitos humanos”. Nenhuma ação concreta, entretanto, contra governos comunistas e ditatoriais, como o da Venezuela, por exemplo, cuja população faminta foge para países vizinhos num verdadeiro êxodo. Além disso, silencia e finge que não vê a perseguição religiosa contra os cristãos na China e nos países muçulmanos.
À ONU, só resta agora cerrar a sua campa que foi aberta já em seu nascedouro.

[i] Plínio CORRÊA DE OLIVEIRA, 7 dias em revista, in O Legionário, n° 762 (16 de Março de 1947).
[ii] Reserva é uma declaração unilateral feita por um sujeito de direito internacional ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado ou a ele aderir com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições em sua aplicação no Estado optante pela reserva. (https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/607117477/o-que-e-reserva-no-direito-internacional)

terça-feira, 5 de novembro de 2019

“Brian ou Brenda?”: uma história distorcida em prol da ideologia de gênero

“Brian ou Brenda?”: uma história distorcida em prol da ideologia de gênero


Com o título “Brian ou Brenda?” leva à cena um polêmico caso de tratamento sexual, o site da Prefeitura de São Paulo anuncia uma peça que está em cartaz num teatro dessa capital.
Com o intuito de promover a ideologia de gênero, a peça mistura fatos com ficção a respeito da história dos irmãos gêmeos Brian e Bruce.
Em 1966, os gêmeos Brian e Bruce Reimer, de apenas oito meses de idade, filhos de um casal de pequenos fazendeiros da cidade de Manitoba, Canadá, deveriam passar por uma cirurgia de fimose. Devido a uma falha no equipamento médico, Bruce teve o seu órgão genital amputado. Diante disso, os pais, completamente arrasados, desistiram da cirurgia de Brian, cujo problema acabou se resolvendo sem a intervenção cirúrgica. [1] e [2]
John Money, iniciador da ideologia de gênero. Ao tentar por em prática sua teoria destruiu a vida de uma família inteira.
Naquela época, estava em evidência na mídia o Dr. John William Money (1921-2006) , professor da prestigiosa Universidade John Hopkins, em Baltimore, e médico no John Hopkins Hospital. Esse médico era considerado pela imprensa como o “guru do sexo” e defendia a liberdade sexual entre casais, estimulava o sexo grupal e parecia tolerar o incesto e a pedofilia.
Julgando que aquele profissional solucionaria o problema de seu filho Bruce, o casal se mudou para os Estados Unidos a fim de facilitar o “tratamento”. O Dr. Money propôs uma cirurgia para a mudança de sexo, e orientou os pais a educá-lo e vesti-lo como menina, sem nunca revelar ao menino a sua verdadeira identidade. Assim, o registraram com o nome de Brenda.
 “O interesse de Money no caso de Brian não poderia ser maior. Como defendia a ideia de que as diferenças de comportamento entre os sexos eram decorrentes de fatores socioculturais e não biológicos (nature versus nurture) – a tese aclamada pelas feministas de então –, a mutilação de Brian oferecia-lhe uma excelente oportunidade de colocar à prova a sua teoria. Havia – em sua opinião – a indicação para a mudança cirúrgica de sexo, os pais tratariam a criança conforme sua orientação e o experimento teria uma contraprova natural, pois havia um irmão gêmeo idêntico, univitelino, que serviria de controle” – comenta a revista Psychiatry on Line Brasil, Volume 22 – Novembro de 2017.[3]
Continua a revista de psiquiatria brasileira: “A acreditar nos vários relatos que Money publicou no correr dos anos 70, a experiência teria sido um grande sucesso. Os gêmeos estavam felizes em seus papeis estabelecidos: Bruce era um menino forte e levado; “Brenda”, sua `irmã’, era uma doce menininha. Em função dessa experiência, Money ficou mais famoso. A revista TIME dedicou-lhe uma longa matéria e o incluiu num capítulo sobre gêmeos em seu famoso livro Man & Woman, Boy & Girl.” 
A realidade, porém, era completamente diferente. Aos 14 anos, Bruce, ou “Brenda”, que havia tomado estrogênio durante toda a adolescência, profundamente abalado com as sessões de psicoterapia, entrou em depressão e disse aos pais que iria cometer suicídio se eles o fizessem ver novamente o Dr. Money.
O pai de “Brenda/Bruce” resolveu então revelar-lhe o segredo. Este fato foi um alívio para o rapaz, que disse depois: “De repente, tudo fazia sentido. Ficava claro por que me sentia daquela forma. Eu não estava louco”.
Nessa época, “Bruce/Brenda” decidiu fazer uma nova cirurgia para recompor a sua genitália masculina e tomar hormônios masculinos para restabelecer o seu físico masculino. Ele então adotou o nome de David.
Devido ao fracasso de sua experiência e a consequente falta de pacientes, o Dr. Money interrompeu as publicações a respeito do “sucesso” de seu experimento. Isto chamou a atenção do Dr. Milton Diamond (foto ao lado), da Universidade do Havaí, que resolveu procurar David para investigar o que estava acontecendo. O Dr. Milton publicou, em coautoria com Keith Sigmundson, um artigo na revista Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine no qual desmascaravam a farsa do Dr. Money.
David já estava com 30 anos de idade quando foi encontrado por Diamond. Nessa época ele ficou sabendo que a sua história era divulgada no mundo inteiro e conhecida como o caso “John/Joan” em artigos e livros da comunidade científica.
Contudo, os problemas de David não terminaram aí. Em 2002, o seu irmão gêmeo Brian, que sofria de esquizofrenia, suicidou-se com uma overdose de antidepressivos. Sua mãe, sentindo-se culpada e desorientada pela situação do filho, entrou em depressão e tentou o suicídio. O pai se tornou alcoólatra. Na manhã de 5 de maio de 2004, com 38 anos de idade, David cometeu suicídio com um tiro na cabeça.
*      *     *
A peça teatral “Brian ou Brenda?” de Franz Keppler distorce os fatos para justificar a ideologia de gênero. Segundo o site “Observatório do Teatro”, Kepler usa deste acontecimento, corriqueiramente utilizado por religiosos e fundamentalistas para combater a identidade de gênero, para levantar discussões acerca de escolhas, desejos e identidade”.
O caso de Bruce-Brenda-David e muitos outros provam que a cirurgia para mudança de sexo não proporciona felicidade e suas consequências são transtornos psicológicos que levam o paciente ao suicídio, conforme já relatamos aqui. Além disso, a ideologia de gênero mata a alma e destrói pessoas e lares. A cirurgia fracassada do Dr. Money no menino Bruce constituiu a primeira tentativa de querer provar essa ideologia absurda e antinatural. Alegar o contrário é negar a realidade dos fatos.

Referências:

Leandro Karnal e seu “misticismo” ateu

Leandro Karnal e seu “misticismo” ateu


Não me recordo de ter lido até o fim um artigo de Alexandre Karnal, cujas ideias sobre fé e religião são próprias de um comunista ateu (desculpem-me a redundância, pois todo comunista é ateu). Entretanto, seu artigo “Almas de novembro” me chamou a atenção, e eu o li até o fim para tentar entender a razão, se houvesse alguma, de alguém ser ateu.
Leandro Karnal alega ter sido muito religioso: “Fui religioso, muito. Porém, mesmo naquela piedosa juventude, jamais encontrei uma manifestação que fugisse ao sentido material do que eu via. Eu tinha fé, intensa por sinal. Mesmo crente, meus olhos nunca viram algo que contrariasse o mundo visível. Em resumo, quando eu acreditava muito em Deus, nada ao meu redor levitava, fulgia, transmutava, operava milagres, ressuscitava ou mostrava uma ação fora das estritas leis da física clássica. Eu seguia uma convicção interior e nada no mundo visível e audível ecoava místico. Ao contrário do apóstolo Tomé, nunca pedi ou exigi provas.”
Karnal apela para Freud e, inclusive, ao tribalismo para justificar a sua crise de fé: “eu acreditava e Deus não se manifestava dentro de uma dedicação interna que, claro, permitiria ao Dr. Freud classificar minhas crenças como neuroses simples ou superego projetado em entidade tribal protetora”. 
Leandro Karnal diz que nunca pediu uma prova da existência de Deus, como o fez o apóstolo S. Tomé. Entretanto, após a morte de sua mãe, desejou a aparição dela. “Foi o momento em que eu desejei, ardentemente, ter uma visão dela. Reconheço que foi um momento de quase desespero. Fraquejei. Confesso. Pedi que ela surgisse, que desse um sinal que indicasse que estava tudo bem, que movesse algo, que me visitasse, ao menos, em sonhos. (…) Não buscava saber se existia vida após a morte, queria saber se minha mãe continuava em algum lugar fora daquelas fotos de viagens felizes e festas saudosas”. E a sua mãe não apareceu… “Foi o penúltimo suspiro de uma melancolia teológica”, justificou.
De tudo que ele diz, entretanto, com algo pude concordar: o charlatanismo do espiritismo. A experiência com essa seita foi o último sopro do mal que apagou a tênue chama de fé que ainda fumegava naquela pobre alma.
“Em outra ocasião, visitando, para pesquisa, uma instituição religiosa, o encarregado anunciou que meu pai enviaria mensagem. A surpresa foi total. Não estava lá para isso. Feito silêncio, folha branca e lápis na mão do receptor, foi surgindo a mensagem. Entregaram-me o papel que, concretamente, terminaria minha dúvida por completo. Foi a última vez que uma parte minha desejou ler uma carta inédita do meu pai. Ele me escreveu, em vida, missivas semanais por mais de duas décadas. Conhecia a letra e o estilo. Sorri nervoso e li o que me entregaram. Enrubesci com raiva. Era um relato genérico chamando-me de ‘meu filhinho’ (algo que ele jamais disse) e tomado de erros de português. Fui irônico diante da falcatrua e comentei que o desencarne parecia produzir um declínio forte no domínio gramatical, uma das glórias do dr. Renato Karnal em vida. Amassei o texto no bolso com os ‘menas’ (sic) e ‘para mim dizer’ e fui para casa irritado comigo mesmo.” 
Leandro Karnal sucumbiu em sua fé como os náufragos que se apegam a qualquer destroço de uma embarcação naufragada. Ele não percebeu que a solução para suas dúvidas sobre a fé ou vida após a morte não está em Freud ou no tribalismo, mas nos fundamentos perenes da Igreja Católica, contra a qual Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu que o inferno nunca prevaleceria.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Episódios da luta contra o aborto

Episódios da luta contra o aborto

Dois grandes eventos em defesa da vida do nascituro inocente ocorreram em São Paulo (SP) no mês de setembro: a “Marcha pela Vida Brasil” e a criação da “Frente Parlamentar em Defesa da Vida”.
No dia 22 de setembro, grande manifestação contra o aborto iniciou-se na Avenida Paulista. Após um discurso do Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans de Bragança — que falou em nome do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira —, os manifestantes marcharam até a Assembleia Legislativa de São Paulo. 
Os principais objetivos da marcha eram: recordar a importância de proteger a vida inocente, desde a concepção até a morte natural; alertar contra os excessos do STF, que deseja ampliar ainda mais a permissão da prática de aborto no Brasil; e apoiar a aprovação do PL 4754/2016, que criminaliza o ativismo judicial. 
Os membros do Instituto distribuíram um folheto convidando os manifestantes a firmarem uma petição ao Congresso Nacional, a fim de opor obstáculos à agenda abortista. Os interessados podem também assiná-la pela internet, no site www.nascereumdireito.com.br

*   *   *
Alguns dias depois, em 27 de setembro, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira foi convidado para uma sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, destinada ao lançamento da “Frente Parlamentar em Defesa da Vida”. A sessão foi idealizada pelo Deputado Gil Diniz, escolhido como presidente da recém-criada Frente Parlamentar, e contou com a presença de outros deputados. 

O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança foi convidado para compor a mesa, e falou aos presentes. O vídeo de seu discurso pode ser visto no canal do youtube da ALESP: https://youtu.be/k5ebFo_bLY8
O evento foi realizado no auditório Teotônio Vilela, que anos atrás já fora palco de batalhas em defesa da vida e da família como Deus a estabeleceu. A propósito, o Dep. Gil Diniz lembrou que durante o evento de 2015, enquanto se realizava uma audiência sobre ideologia de gênero, um membro da Ação Jovem do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira foi agredido por uma assessora de um vereador comunista, ligado à esquerda católica. Quando houve a agressão, Gil Diniz foi um dos que se manifestaram contra tal violência da esquerda. O vídeo desse episódio encontra-se em https://youtu.be/yDhJ8VxHdfA