sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Da. Jezabel, uma vizinha furiosa


Da. Jezabel, uma vizinha furiosa

                                                                       Por  Jurandir Dias



Necessito contratar um empregado para serviços domésticos, mas tenho encontrado dificuldades apesar de muita gente se apressar a se candidatar para tal vaga por causa da crise de empregos. O meu antigo empregado me roubou e está preso. Este ex-empregado indicou um amigo dele para substituí-lo. Agora, estou  em dúvida se devo ou não contratar o amigo do ladrão.

Diante dessa circunstância, estando com a minha esposa na casa de Da. Jezabel, nossa vizinha, resolvemos consultá-la. Esta senhora tem fama de ser uma pessoa culta e está sempre envolvida com movimentos políticos. Além disso, é católica e admira muito o Papa Francisco. Achei que, de repente, ela pudesse resolver o meu problema.

Sentindo-se toda orgulhosa por depositarmos nela certa confiança ao apresentar-lhe uma dificuldade, ela tomou um ar professoral, e me deu o seguinte conselho:

  - Olha, Sr. Jurandir, muitas vezes é melhor ter alguém que você já conhece a índole ao seu lado, e saber o que esperar dela do que um mero figurante desconhecido e cheios de falhas imensuráveis onde você nem pode imaginar as loucuras possíveis e fora do contexto de realidade frágil que o Brasil apresenta atualmente. Sou a favor de ter como funcionário aquele que já sei o que esperar, fica muito mais fácil de se controlar... É melhor conhecer o terreno onde se pisa do que se aventurar no desconhecido sem bússola, sem GPS...

Surpreso com aquela sugestão, respondi-lhe:

 - Se entendi bem, Da. Jezabel,  a senhora prefere, por exemplo, pegar um taxi dirigido por um estuprador conhecido - pois já conhece a índole dele - do que pegar um outro dirigido por um mero figurante desconhecido... O que não entendo é como a senhora sabe que o desconhecido é "cheio de falhas imensuráveis". Onde está a lógica de seu argumento?

A discussão ficou acalorada e a minha interlocutora resolveu apelar para ofensas pessoais:

- O senhor entendeu muito bem a contextualização, mas, por ceticismo e idolatria partidária, prefere fugir do contexto. Parabéns ao senhor que com toda a sua vivência ainda continua preso ao despotismo elitista que existe no Brasil. Fico pensando se o faz pela sua origem nordestina e europeia (sic), ou por achar que o simples operário não tem direito a uma educação de qualidade. Estou há algum tempo divagando sobre seus artigos naquele site reacionário. E cada dia mais me convenço de que à direita radical convém as virtudes que o senhor agrega para si.

- Sim da. Jezabel, sou a favor das verdadeiras  elites tradicionais, mas não dos ditadores atuais em seus palacetes, com carros luxuosos importados e que atravessam continentes para ir almoçar num dos restaurantes mais caros do mundo, enquanto o seu povo morre de fome.

Da. Jezabel é defensora do “diálogo” e da “tolerância”. Entretanto, parece que ela não queria dialogar comigo porque não tolera as minhas ideias. Por isso, preferiu mudar de assunto. Aliás, já tínhamos perdido o foco da discussão.

Nesse momento, ela se lembrou de nos oferecer um cafezinho. A minha esposa e eu respondemos em uníssono:

 - Muito obrigado, Da. Jezabel! Já estamos indo embora.

Da. Jezabel fez-me lembrar de Churchill, quando uma deputada inglesa que detestava as suas ideias, disse-lhe: "Senhor Churchill, se eu fosse sua esposa, colocaria veneno no seu chá.” E Churchill respondeu: "Se fosse seu marido, eu o beberia."

O risco, contudo, não era de ter veneno no cafezinho da nossa vizinha furiosa. O perigo hoje é de levar uma facada do adversário quando ele não tem argumentos...



As malas do filho do ditador e as esquerdas no Brasil

As malas do filho do ditador e as esquerdas no Brasil


No dia 16 último um avião pousou no Aeroporto de Viracopos, na região de Campinas (SP), trazendo a bordo um personagem com sua comitiva. Acompanhavam-nos 19 malas, dez das quais contendo muito dinheiro, joias e relógios cravejados de diamantes.
Estaria chegando um personagem de contos de fadas, do País das Maravilhas? Não. Era Teodoro Obiang Mang, conhecido como Teodorin, filho do ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, velho amigo do ex-presidente Lula.
A existência da Guiné Equatorial passava despercebida da maioria dos brasileiros até que se apurou o valor real do conteúdo dessas malas e o fato foi largamente noticiado pela imprensa. “Uma delas ficou retida pela Receita Federal. Ela continha uma maleta com US$ 1,4 milhão em notas de US$ 100, além de R$ 55 mil. Havia ainda uma caixa com 19 relógios, avaliados em US$ 15 milhões. O mais caro deles, todo cravejado de diamantes, foi estimado em US$ 3,5 milhões. Total da fortuna: R$ 72 milhões.”[1]
As autoridades da Guiné Equatorial não esclareceram até o momento a origem e o destino daqueles valores. Entretanto, causa estranheza o fato de sua chegada coincidir com o período eleitoral, levando muitos a suspeitar que fossem empregados na campanha de algum partido político.[2]
A Guiné Equatorial (capital Mabalo) é um país pequeno e pobre. Com uma área de 28.051 km2 e pouco menos de 1,3 milhão de habitantes, ocupa o 141º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (o Brasil está o 79º).  Apesar disso, Teodoro Obiang Mang, que ocupa o cargo de vice-presidente, mora em luxuosos palácios e desfila em carros caríssimos. Seu pai é considerado o oitavo presidente mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 600 milhões (R$ 2,7 bilhões).
Teodoro Obiang assiste ao desfile da Beija-Flor de um camarote (Foto: Getty Images)
Em 2015, Teodorin gastou milhões para patrocinar o carnaval da Escola de Samba Beija-Flor, no Rio, onde aparece num camarote divertindo-se com amigos. Contudo, suas extravagâncias não ocorreram somente no Brasil. O site português O Observador denunciou, em 2012, a vida luxuosa que ele levava em Paris: “Apesar de ser dono de uma luxuosa casa nas margens do Sena, gastou quase 600 mil euros entre 2005 e 2009 no hotel Crillon, junto aos Campos Elísios. Em 2009, as autoridades aduaneiras registaram a chegada de 26 carros luxuosos, das marcas Bentley, Porsche, Rolls Royce, Bugatti, Maserati e Mercedes, e seis motas importadas dos Estados Unidos, que foram enviadas para a Guiné. Nove desses carros foram confiscados em 2013.”[3]
Em 2010, Lula visitou vários países africanos, incluindo a Guiné Equatorial. Na ocasião, ele foi condecorado pelo ditador (foto ao lado). Durante o seu governo, Lula autorizou empréstimos do BNDS para aquele país.
As relações de Lula com o ditador da Guiné Equatorial continuaram mesmo após o seu mandato como Presidente da República. Assim, narra o site da Isto É“Mas o relacionamento de Lula com Obiang não se resumiu ao período em que ele esteve no governo. Depois, ainda na condição de dirigente do Instituto Lula, o ex-presidente visitou países africanos para participar do lobby de empreiteiras brasileiras no continente africano. No dia 13 de março de 2013, Lula embarcou num jatinho Falcon, fretado pela Odebrecht, rumo a Malabo, capital de Guiné Equatorial, para conversar com o ditador Teodoro, que pedia a intervenção do ex-presidente na liberação de financiamentos do BNDES para a construção de obras importantes em Guiné. As empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, participavam dos projetos. Nessa viagem, a embaixadora do Brasil em Malabo, Eliana da Costa e Silva Puglia, acompanhou o lobby que Lula fez em favor da Odebrecht para a construção de um aeroporto em Mongomeyer, perto da capital de Guiné. A embaixadora relatou o lobby em correspondências ao Itamaraty, detalhando os pedidos que Obiang fez a Lula para favorecer a Odebrecht. Esses documentos foram anexados à investigação que o Ministério Público Federal abriu na Justiça do Distrito Federal contra o petista por tráfico de influência internacional. Em troca, Lula recebia altas somas da Odebrecht como se tivesse realizado ‘palestras’ na África.”[4]
A vida luxuosa e farta é denominador comum de todos os ditadores de esquerda. Chamou a atenção almoço de Nicolas Maduro em Istambul, na Turquia, num dos restaurantes mais caros do mundo, enquanto na Venezuela a população está morrendo de fome, segundo artigo publicado neste site.[5]
O comunismo e o socialismo pregam a igualdade social e a distribuição de riquezas através das reformas agrária e urbana. Na prática, entretanto, o que vemos é o nivelamento de um povo, às vezes, abaixo do nível da pobreza, e uma elite que governa e desfruta de riquezas e luxos exorbitantes. Isto é visível desde a Rússia de Putin até a Venezuela de Maduro.
O Brasil, graças ao impeachment que destituiu a presidente Dilma, se livrou dessa triste realidade. Entretanto, hoje os partidos de esquerda querem retomar aquela escalada rumo a uma revolução bolivariana. E para isso conta com o apoio das esquerdas católicas e com farto dinheiro que certamente custou o sacrifício e a fome do povo onde estas ditaduras foram implantadas.
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Referências:

sábado, 22 de setembro de 2018

Fome bolivariana e o banquete do ditador

Fome bolivariana e o banquete do ditador


O que pensar de um pai que deixa sua família passando fome e decide fazer uma viagem internacional até um dos restaurantes mais caros do mundo, enquanto falta até remédio para seus filhos? Acredito que o leitor ficaria chocado com essa situação e diria que ele não tem um pingo de amor pelos seus filhos.
Vídeo mostra Nicolás Maduro
fumando um charuto
no restaurante de Salt Bae,
 em Istambul, na Turquia
Algo semelhante aconteceu, porém não foi um pai, mas um ditador que não tem nada de paterno e que é considerado, por muitos, como chefe de um governo ilegítimo. Foi na cidade de Istambul, na Turquia, em um dos restaurantes mais caros do mundo. Nicolas Maduro, ditador da Venezuela, país onde está faltando alimentação e muitos estão morrendo de fome, decidiu fazer um almoço bem farto com direito a charuto.
Vídeos publicados pelo chef desse restaurante, nessa segunda-feira, em sua conta no Instagrame no Twiiter, mostram Nicolas Maduro comendo carne de cordeiro, durante uma escala que fez naquele país[1]. As imagens causaram indignação na Venezuela.

O prêmio por ter “acabado” com a fome e a população que morre de fome


Venezuelanos em 2015
enfrentando filas enormes
para Conseguir alimentos
ou produtos de higiene.
Em 2015, ano em que muitos venezuelanos estavam brigando por comida, a FAO, órgão da ONU, premiou o governo da Venezuela por ter “acabado com a fome”[2]. O prêmio foi entregue pelo diretor-geral da instituição, o brasileiro José Graziano da Silva, recém-reeleito para o posto. Graziano havia sido escolhido por Lula, em 2003, para o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar. Em 2006, ingressou nos quadros da FAO.
Apesar do prêmio, os venezuelanos não tinham o que comemorar, pois estavam passando fome. Ao contrário do que um órgão da ONU vinha noticiando, muitos venezuelanos enfrentavam filas enormes para Conseguir alimentos ou produtos de higiene.
Estudos mostram que a população da Venezuela perdeu 11 quilos de seu peso em 2017, enquanto cerca de 90% vive na pobreza[3]. Um relato anual da revista científica “lancet” revelou crescimento de 65% na mortalidade materna, de 30% na mortalidade infantil, além de surtos de doenças até então consideradas erradicadas naquele país.[4]
Mais de 2,3 milhões de venezuelanos já fugiram dessa miséria. A maioria está migrando para países vizinhos. O bolivarianismo não veio para acabar com a fome, mas sim para implantar a miséria.
A FAO[5] considera Cuba[6], Venezuela e Nicarágua como exemplos de países sem fome. Mas a realidade é outra. Parte da população foi obrigada a fugir por causa da miséria em que se encontrava. Além da miséria, a fome.
Tais países têm em comum o apoio da esquerda católica, que segue a cartilha do marxismo. O resultado de tal cartilha é conhecido: fome, miséria – quando não até mesmo a morte – e a emigração em massa da população.
Essa é a máscara que cai do verdadeiro “socialismo do século XXI”, que muitos querem mostrar como exemplos de países a serem seguidos.

Referências: 

Médicos e cientistas comprovam: a vida humana começa no momento da concepção

Médicos e cientistas comprovam: a vida humana começa no momento da concepção

Em 1827, com os microscópios rudimentares da época, o cientista germânico-estoniano, Karl Ernest von Baer [1] (retrato ao lado), pode observar que o início da vida humana ocorre no primeiro momento da concepção. Hoje, com o desenvolvimento da medicina e dos equipamentos modernos utilizados para diagnósticos – como a ultrassonografia, por exemplo -, já não resta nenhuma dúvida sobre isso. É o que demonstra um artigo publicado no site Liveaction com 40 citações de  médicos especialistas e  livros de medicina.
Apesar dessas evidências científicas, os abortistas continuam a por em dúvida o momento do início da vida humana a fim de justificar o aborto.
 Dada a importância do tema, o reproduzimos na íntegra:
  1. “O ciclo da vida dos mamíferos começa quando um espermatozoide penetra em um óvulo”.
Okada et al., A role for the elongator complex in zygotic paternal genome demethylation, NATURE 463:554 (Jan. 28, 2010) 


  1. “A fertilização é o processo pelo qual os gametas haploides masculino e feminino (espermatozoide e óvulo) se unem para produzir um indivíduo geneticamente distinto”.
Signorelli et al., Kinases, phosphatases and proteases during sperm capacitation, CELL TISSUE RES. 349(3):765 (Mar. 20, 2012) 
  1. “O oviduto, ou trompa de falópio, é a região anatômica na qual cada nova vida começa nas espécies mamíferas. Depois de uma longa jornada, o espermatozoide encontra o oócito em uma área específica o oviduto chamada ampola, e a fertilização é realizada”.
Coy et al., Roles of the oviduct in mammalian fertilization, REPRODUCTION 144(6):649 (Oct. 1, 2012) 
  1. “A fertilização – a fusão dos gametas que produz um novo organismo – é a culminação de uma multiplicidade de processos celulares intrinsecamente regulados”.
Marcello et al., Fertilization, ADV. EXP. BIOL. 757:321 (2013). National Institutes of Health, Medline Plus Merriam-Webster Medical Dictionary (2013). 
  1. “A própria definição do governo atesta o fato de que a vida começa na fertilização. De acordo com o National Institutes of Health, ‘fertilização’ é o processo de união de dois gametas (isto é, o óvulo e o espermatozoide) ‘pelo qual o número cromossômico somático é restaurado e o desenvolvimento de um novo indivíduo é iniciado’”.
Steven Ertelt, “Undisputed Scientific Fact: Human Life Begins at Conception, or Fertilization” LifeNews.com 11/18/13 
  1. “A vida humana começa na fertilização, o processo durante o qual um gameta masculino, o espermatozoide, se une a um gameta feminino, ou oócito (óvulo), para formar uma única célula chamada zigoto. Essa célula totipotente, altamente especializada, marca o início de cada um de nós como um indivíduo único”. “Um zigoto é o início de um novo ser humano (isto é, um embrião)”.

Criança pré-natal às 12 semanas


Keith L. Moore, The Developing Human: Clinically Oriented Embryology, 7th edition. Philadelphia, PA: Saunders, 2003. pp. 16, 2. 
  1. “Naquela fração de segundo em que os cromossomos formam pares, o sexo da nova criança será determinado, características hereditárias recebidas de cada pai serão estabelecidas e uma nova vida terá início”.
Kaluger, G., and Kaluger, M., Human Development: The Span of Life, page 28-29, The C.V. Mosby Co., St. Louis, 1974. 
  1. Um livro de embriologia descreve como o nascimento é apenas um evento no desenvolvimento de um bebê, não o começo de sua vida:“Deve ser sempre lembrado que muitos órgãos ainda não estão completamente desenvolvidos a termo e o nascimento deve ser considerado apenas como um incidente em todo o processo de desenvolvimento.”F Beck Human Embriologia, Blackwell Scientific Publications, 1985 página vi
  1. “É a penetração do óvulo pelo espermatozoide e a mistura resultante de cada material nuclear que leva à união que constitui o início da vida de um novo indivíduo”.
Clark Edward and  Corliss Patten’s Human Embryology, McGraw – Hill Inc., 30 
  1. “Ainda que seja costumeiro dividir o desenvolvimento humano entre períodos pré e pós-natal, é importante perceber que o nascimento é meramente um evento dramático durante o desenvolvimento que resulta em uma mudança no ambiente”.
The Developing Human: Clinically Oriented Embryology fifth edition, Moore and Persaud, 1993, Saunders Company, p. 1 

  1. “O bebê começa como um óvulo fertilizado. Nas primeiras seis semanas, o bebê é chamado de embrião”.
Cuidados Pré-natais, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Divisão de Saúde Materna e Infantil, 1990
12. “O zigoto é vida humana. (…) Este é um fato que ninguém pode negar: a vida humana começa na concepção”. O zigoto é vida humana… há um fato que ninguém pode negar; os seres humanos começam na concepção.
“O zigoto e os estágios iniciais do embrião são organismos humanos vivos”.
De Landrum B. Shettles “Ritos da Vida: A Evidência Científica da Vida Antes do Nascimento” Grand Rapids, MI: Zondervan, 1983, p 40
Sally B Olds, et al., Obstetric Nursing (Menlo Park, California: Addison – Wesley publishing, 1980)  P 136
13. O manual médico,  Antes de Nascermos – Fundamentos da Embriologia e Defeitos Congênitos , afirma:
“O zigoto e o embrião inicial são organismos humanos vivos.”
Keith L. Moore & TVN Persaud Antes de Nascermos – Fundamentos da Embriologia e Defeitos Congênitos (WB Saunders Company, 1998. Quinta edição.) Página 500
14. “Assim, uma nova célula é formada a partir da união de um gameta masculino e feminino. [Células de espermatozoides e óvulos] A célula, conhecida como zigoto, contém uma nova combinação de material genético, resultando em um indivíduo diferente dos pais e de qualquer outra pessoa no mundo. ”
Sally B Olds, et al., Enfermagem Obstétrica (Menlo Park, Califórnia: Addison – Wesley Publishing, 1980) P 136
  1. “O termo concepção se refere à união dos elementos pronucleares de procriação masculino e feminino a partir do qual um novo ser vivo se desenvolve. Há sinonímia com os termos fecundação, impregnação e fertilização. (…) O zigoto assim formado representa o início de uma nova vida humana”.
J.P. Greenhill and E.A. Freidman. Biological Principles and Modern Practice of Obstetrics. Philadelphia: W.B. Saunders Publishers. 1974 P 17 e 23.
  1. “O desenvolvimento começa com a fertilização, o processo pelo qual o gameta masculino, o espermatozoide, e o feminino, o oócito, se unem para dar origem ao zigoto”.
T.W. Sadler, Langman’s Medical Embryology, 10th edition. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins, 2006. p. 11.
  1. “[O zigoto], formado pela união de um oócito e um espermatozoide, é o início de um novo ser humano”.
Keith L. Moore, Before We Are Born: Essentials of Embryology, 7th edition. Philadelphia, PA: Saunders, 2008. p. 2.
  1. “Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização (…) é um marco crítico, porque, em circunstâncias ordinárias, um novo organismo humano geneticamente distinto é formado quando os cromossomos dos pró-núcleos masculino e feminino se misturam no oócito”.
Ronan O’Rahilly and Fabiola Miller, Human Embryology and Teratology, 3rd edition. New York: Wiley-Liss, 2001. p. 8.
  1. “[Todos] os organismos, por maiores e mais complexos que possam se tornar quando atingirem seu pleno crescimento, começam a vida como uma simples célula. Isso é verdade para o ser humano, por exemplo, que inicia a vida como um óvulo fertilizado”.
Dr. Morris Krieger “The Human Reproductive System” p 88 (1969) Sterling Pub. Co.
  1. “A primeira célula de uma nova e única vida humana inicia a sua existência no momento da concepção (fertilização) quando um espermatozoide vivo do pai se une a um óvulo vivo da mãe. É essa a maneira como a vida humana passa de uma geração para a outra. Dado o ambiente apropriado e a composição genética, a única célula em seguida se divide em trilhões de células integradas e especializadas que compõem as estruturas e as funções de cada corpo humano individual. Cada ser humano vivo hoje e, tanto quanto é possível saber cientificamente, cada ser humano que já existiu, começou a sua única existência dessa maneira, isto é, como uma célula. Se essa primeira célula ou qualquer configuração de células subsequente perecer, o indivíduo morre, deixando de existir como ser vivo. Não há exceções conhecidas a essa regra no campo da biologia humana”.
James Bopp, ed., Human Life and Health Care Ethics, vol. 2 (Frederick, MD: University Publications of America, 1985)

  1. “Ao se fundir, os gametas masculino e feminino produzem uma única célula fertilizada, o zigoto, que é o início de um novo indivíduo”.
Rand McNally, Atlas of the Body, (New York: Rand McNally and Company, 1980) 139, 144.
22. “[O zigoto] resulta da união de um oócito e um espermatozóide. Um zigoto é o começo de um novo ser humano. O desenvolvimento humano começa na fertilização, o processo durante o qual um gameta masculino ou espermatozóide … se une a um gameta ou oócito feminino … para formar uma única célula chamada zigoto. Esta célula altamente especializada e totipotente marca o começo de cada um de nós como um indivíduo único ”.
O desenvolvimento humano: Embriologia Clinicamente Orientada, 6ª ed. Keith L. Moore, Ph.D. & TVN Persaud, Md., (Filadélfia: WB Saunders Company, 1998), 2-18
23. “(…) é cientificamente correto dizer que a vida humana começa na concepção”.
Dr. Micheline Matthews-Roth, Harvard Medical School: Quoted by Public Affairs Council
24. “(…) A concepção confere a vida e faz de você um ser único em uma espécie. A menos que você tenha um irmão gêmeo idêntico, não há virtualmente nenhuma chance, no curso natural das coisas, de existir ‘outro você’ – nem mesmo se a humanidade ainda existir daqui a bilhões de anos”.
Shettles, Landrum, M.D., Rorvik, David, Rites of Life: The Scientific Evidence for Life Before Birth, page 36, Zondervan Publishing House, Grand Rapids, Michigan, 1983
25. “A vida humana começa quando o óvulo é fertilizado e a nova massa celular combinada começa a se dividir”.
Dr. Jasper Williams, ex-presidente da National Medical Association (Newsweek November 12, 1973, p 74)
26. “A formação, amadurecimento e o encontro das células sexuais feminina e masculina são todos preliminares à sua união em uma célula combinada, ou zigoto, que marca definitivamente o início de um novo indivíduo. A penetração do óvulo pelo espermatozoide e a junção e agrupamento dos seus respectivos núcleos constitui o processo de fertilização”.
Leslie Brainerd Arey, “Developmental Anatomy” seventh edition space (Philadelphia: Saunders, 1974), 55
27. “Biologicamente falando, o desenvolvimento humano começa com a fertilização”.
“A Biologia do Desenvolvimento Pré-Natal”, National Geographic, 2006
28. “As duas células, gradual e graciosamente, se tornam uma. Esse é o momento da concepção, quando o DNA único de cada um é estabelecido, uma assinatura humana que nunca existiu antes nem será jamais repetida”.
In the Womb, National Geographic, 2005 (Prenatal Development Video)
29. “O zigoto , portanto, contém um novo arranjamento genético de cromossomos que nunca antes existiu em outro indivíduo. A descendência destina a se desenvolver a partir do óvulo fertilizado terá uma constituição genética diferente de qualquer outra no mundo”.
DeCoursey, R.M., The Human Organism, 4th edition McGraw Hill Inc., Toronto, 1974. p 584
30.  “A ciência do desenvolvimento do indivíduo antes do nascimento é chamada de embriologia. É uma história de milagres, descrevendo os meios pelos quais uma única célula microscópica se transforma em um ser humano complexo. Geneticamente o zigoto está completo. Ele representa um novo e único indivíduo celular”.
Thibodeau, G.A., and Anthony, C.P., Structure and Function of the Body, 8th edition, St. Louis: Times Mirror/Mosby College Publishers, St. Louis, 1988. p 409-419
31. “O desenvolvimento de um novo ser humano começa quando um espermatozoide do homem penetra o óvulo da mulher”.
Scarr, S., Weinberg, R.A., and Levine A., Understanding Development, Harcourt Brace Jovanovich, Inc., 1986. p 86
32. “Cada ser humano começa a sua vida como uma combinação de duas células, o óvulo feminino e o espermatozoide masculino, este muito menor que aquele. Essa pequena unidade, que não é maior que um ponto final, contém toda a informação necessária para permitir o seu crescimento até se tornar a complexa estrutura do corpo humano. A mãe tem apenas que providenciar nutrição e proteção”.
Clark, J. ed., The Nervous System: Circuits of Communication in the Human Body, Torstar Books Inc., Toronto, 1985, p 99
33. “O zigoto (uma única célula ovular fertilizada) representa o início da gravidez e a gênese de ma nova vida”.
Turner, J.S., and Helms, D.B., Lifespan Developmental, 2nd ed., CBS College Publishing (Holt, Rhinehart, Winston), 1983, page 53
34. “Quase todos os animais superiores começam as suas vidas a partir de uma única célula, o óvulo fertilizado (zigoto). O momento da fertilização representa o ponto de início na história da vida do indivíduo, ou ontogenia”.
Carlson, Bruce M. Patten’s Foundations of Embryology. 6th edition. New York: McGraw-Hill, 1996, p. 3
35. “Embrião: O indivíduo em desenvolvimento entre a união das células germinativas e o término dos órgãos que caracterizam seu corpo quando ele se torna um organismo separado…. No momento em que a célula espermática do homem humano encontra o óvulo da fêmea e a união resulta em um óvulo fertilizado (zigoto), uma nova vida começou…. O termo embrião abrange os vários estágios do desenvolvimento inicial, desde a concepção até a nona ou décima semana de vida. ”
Considine, Douglas (ed.). Enciclopédia Científica de Van Nostrand. 5ª edição. Nova Iorque: Van Nostrand Reinhold Company, 1976, pág. 943
36. “(…) mas a história não começa com o parto. O bebê existe meses antes disso – no começo sinalizando a sua presença apenas com pequenos sinais exteriores, e depois como um ser de alguma forma estranho que cresce e gradualmente afetas as vidas de quem está próximo dele”.
A Child is Born de Lennart Nilsson, edição completamente revisada (Dell Publishing Co., Nova York) 1986
37. “Naquela fração de segundo quando os cromossomos formam pares, [na fecundação] o sexo da nova criança será determinado, as características hereditárias recebidas de cada pai serão estabelecidas e uma nova vida terá começado.”
Kaluger, G. e Kaluger, M., Desenvolvimento Humano: The Span of Life, página 28-29, The CV Mosby Co., St. Louis, 1974
38. “O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, um processo pelo qual duas células altamente especializadas, o espermatozóide do macho e o oócito da fêmea, se unem para dar origem a um novo organismo, o zigoto.”
Langman, janeiro Embriologia Médica. 3ª edição. Baltimore: Williams e Wilkins, 1975, p. 3
39. “É a penetração do óvulo por um espermatozoide e resultante mistura do material nuclear que cada um traz para a união que constitui a culminação do processo de fertilização e marca o início da vida de um novo indivíduo.”
Embriologia Humana, 3ª ed. Bradley M. Patten, (Nova York: McGraw Hill, 1968), 43.
40. “A fertilização é um marco importante porque, em circunstâncias ordinárias, origina um novo organismo humano geneticamente distinto. (…) O zigoto é um embrião unicelular”.
Human Embryology & Teratology, Ronan R. O’Rahilly, Fabiola Muller, (New York: Wiley-Liss, 1996), 5-55.
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[1] Médico e biólogo germânico-estoniano nascido em 28 de fevereiro de 1792 em Piibe, no condado de Lääne-Virumaa, nordeste da Estônia, condado de Tartu, Estônia, e naturalizado alemão. Baer é considerado um dos fundadores da embriologia. Filho de uma família nobre de origem alemã da Westphalia, estudou em Tallinn e nas universidades de Tartu, Dorpat, Berlim, Viena e Würzburg e foi professor na Universidade de Königsberg (1817-1834), inicialmente assistente e depois catedrático de zoologia (1821) e de anatomia (1826).

domingo, 16 de setembro de 2018

O crime dos “tolerantes”

O crime dos “tolerantes”




A propósito do infame atentado a faca contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, a maioria dos líderes de partidos políticos e do Judiciário que condenaram o ato, falou em “tolerância”. Isto me chamou a atenção, porque parece existir um consenso em torno de tal palavra.
O problema não está na palavra em si, mas na força talismânica com que ela vem carregada. Além dela, há outra: diálogo. A propósito desta última, escreveu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o livro Baldeação ideológica inadvertida e Diálogo, no qual descreve como os revolucionários distorcem o sentido original de certas palavras, carregando-as de certa energia a fim de transformar ideologicamente os indivíduos sem que eles o percebam.
Assim como dialogo, da palavra tolerar não se pode dizer que seja intrinsecamente boa, nem intrinsecamente má. “Há casos – diz o Prof. Plinio – em que tolerar é um dever, e não tolerar é um mal. E outros há, em que, pelo contrário, tolerar é um mal e não tolerar é um dever”.[1]
E alerta: “A tolerância consiste em deixar subsistir um mal, para evitar outro maior. Antes de tudo, lembremos que toda tolerância, por mais necessária e legítima que seja, tem riscos que lhe são inerentes. Com efeito, a tolerância consiste em deixar subsistir um mal, para evitar outro, maior. Ora, sucede que a subsistência impune do mal cria sempre um perigo. Pois o mal tende necessariamente a produzir efeitos maus e, além disto, tem uma sedução inegável. Assim, há risco de que a tolerância, por si mesma, acarrete males maiores ainda do que aqueles que por meio dela se desejara obviar.”
Tolerar significa, portanto, aceitar algo ou uma situação a contragosto por não ser o ideal. É o caso de um pai que permite ao filho algo que não é bom, sabendo que se não o fizer poderá provocar uma situação mais crítica no seio familiar. A dificuldade está em saber quando essa tolerância deve existir, e em que ponto.
Hoje em dia, paradoxalmente, os homossexuais, as feministas e os esquerdistas acusam todos os seus adversários de intolerantes. Entretanto, são eles próprios que toleram tudo que é imoral e não toleram que se lhes faça qualquer oposição. Essa intolerância ficou rotundamente demonstrada no recente atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro, que vinha tomando atitudes conservadoras em defesa dos valores da família. A intolerância desses que se dizem tolerantes chegou ao paroxismo de atentar contra a vida dele.
Mais estranho ainda é o fato de que os mesmos que desejavam a sua morte o acusam de ter sido vítima de sua própria intolerância. Dessa forma, as opiniões se dividem entre estes e os que dizem que Bolsonaro foi vítima da violência que ele condena. A “solução”, para outros que poderíamos chamar de terceira força, seria a “tolerância” e o “diálogo”.
Para evitar conflitos dessa natureza, os esquerdistas ditos “tolerantes” desejam silenciar pela ameaça e pela violência os defensores da família e dos bons costumes.
Diante dessa situação, devemos proclamar o nosso amor ao bem e nosso ódio ao mal. O mundo poderá nos reprovar, mas essa reprovação não diminui em nada a nossa fé e a nossa observância dos Mandamentos de Deus, ainda que isso custe a nossa própria vida.
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