sábado, 30 de setembro de 2017

Não tomarás o seu Santo nome em vão

Não tomarás o seu Santo nome em vão

Por Jurandir Dias


Estamos vivendo uma época de cataclismos: furações, terremotos, maremotos etc. Entretanto, há um “cataclismo” pior, do qual a maioria das pessoas não se dá conta. Trata-se da maré negra de blasfêmias que há tempo vinha ocorrendo nos Estados Unidos e que atinge agora a nossa Pátria, tomando proporções inimagináveis.

Uma exposição em Porto Alegre demonstrava um ódio profundo à religião católica, atingindo o que a Igreja tem de mais precioso, que são a Eucaristia, Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Graças aos protestos de importantes setores da sociedade, essa mostra foi fechada antes do prazo previsto.

Contudo, os inimigos da religião continuam suas investidas anticristãs com a peça blasfema "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu", que apresenta Jesus Cristo como um transexual. Novamente Nosso Senhor Jesus Cristo é ultrajado.

Esta apresentação foi interditada em Jundiaí por decisão do juiz Luiz Antonio de Campos Júnior (foto ao lado), da 1ª Vara Cível da cidade. Para ele, figuras religiosas e sagradas não podem ser "expostas ao ridículo": ”Muito embora o Brasil seja um Estado Laico, não é menos verdadeiro o fato de se obstar que figuras religiosas e até sagradas sejam expostas ao ridículo, além de ser uma peça de indiscutível mau gosto e desrespeitosa ao extremo inclusive”, concluiu o magistrado.[1]

Já em Porto Alegre, o desfecho não foi o mesmo. Sob a alegação de liberdade de expressão, o juiz José Antônio Coitinho, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Alegre, indeferiu o pedido de suspensão da peça blasfema. Em sua decisão, afirmou que "censurar arte é censurar pensamento e censurar pensamento é impedir desenvolvimento humano". E acrescentou: “Não se pode censurar a peça sob o argumento de que não estamos de acordo com o seu conteúdo”.

Sem nenhuma base legal, diz um trecho da sentença: "E, sem citar um único artigo de lei, vamos garantir a liberdade de expressão dos homens, das mulheres, da dramaturga transgênero e da travesti atriz, pelo mais simples e verdadeiro motivo: porque somos todos iguais,[2]
Com o claro intuito de promover a famigerada ideologia de gênero, continua: "Transexual, heterossexual, homossexual, bissexual, constituem seres humanos idênticos na essência, não sendo minimamente sustentável a tese de que uma ou outra opção possa diminuir ou enobrecer quem quer que seja representado no teatro".
Espanta que um Juiz possa proferir uma sentença sem citar nenhum artigo de lei. Além de ser uma blasfêmia representar Nosso Senhor Jesus Cristo como um transexual, trata-se também de difamação e escárnio. Se a lei protege todos os brasileiros contra a difamação, por que não protegeria Nosso Senhor Jesus Cristo?

O juiz Coitinho age como Pilatos, que proferiu a sentença infame para agradar a maioria. A única diferença é que agora não se trata de maioria, mas de uma minoria cujo lobby, com o apoio de certos magistrados, da mídia e de empresas como o Santander e o Itaú, faz muito barulho.

Por outro lado, esse Juiz parece desconhecer o artigo 208 do Código Penal, que proíbe:
Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.”

Alguém poderia objetar que a liberdade religiosa concede a todos o direito dizer o que queiram sobre religião. Este é o princípio da liberdade religiosa. Contudo, este direito não vai ao ponto de alguém atacar os direitos de terceiros. Assim, se Nosso Senhor é ofendido ao ser apresentado como um travesti ou transexual, do mesmo modo são ofendidos todos os cristãos.

Por acaso esse Juiz considera que a tão propalada “liberdade de expressão” se sobrepõe até à legislação e à própria liberdade de consciência dos indivíduos?

“A verdadeira liberdade de expressão jamais pode ser interpretada como a liberdade de investir contra os princípios religiosos, sociais e políticos que os dados mais rudimentares da razão natural, da Moral e da Revelação apontam como indiscutíveis”, diz recente manifesto do IPCO.[3]

A propósito de uma discussão a respeito do uso do Crucifixo em repartições públicas, declarou certa vez o Ministro Gilmar Mendes: É uma leitura da Constituição divorciada da cultura judaico-cristã que desenvolvemos. O símbolo não é só religioso, mas de uma cultura que precisa ser reconhecida.” E ironizou: “Essa discussão levada ao extremo pode nos obrigar a revogar o calendário gregoriano.”

Gilmar Mendes lembrou ainda que o próprio dispositivo constitucional que veda a adoção de uma religião pelo Estado — artigo 19, inciso I — faz a ressalva quanto às colaborações de interesse público. “A ênfase na laicidade gera uma interpretação da Constituição de que a religião é uma inimiga do Estado, o que não tem fundamento”, disse.[4]

O jurista Ives Gandra Martins, por sua vez, afirma: “O Estado laico não é ateu ou agnóstico.”

Em recente julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministro Ricardo Lewandowski, ao defender o ensino religioso nas escolas públicas, lembrou que “a laicidade não implica no descaso estatal com as religiões, mas sim na consideração com as diferenças, de maneira à Constituição prever a colaboração do interesse público e as crenças”.

*     *      *

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, em artigo para um jornal do Rio de Janeiro, afirma que tudo quanto toca na Religião deve ajustar-se às máximas da decência, do respeito e do decoro, que não podem ser violadas. ‘Corruptio optimi péssima’: nada pior do que o trato inadequado dos assuntos sacros.

“Não tomarás o seu Santo nome em vão, diz o Segundo Mandamento, que é indispensável lembrar a este propósito. Como é óbvio, este preceito não se refere só ao nome de Deus, mas a tudo quanto se relaciona com a Religião, a Igreja e a doutrina católica. Qualquer lapso nesta matéria pode facilmente - por vezes inadvertidamente - descambar em irreverência e até em blasfêmia.
Isto pode ser aplicado ao caso da referida peça teatral.

sábado, 23 de setembro de 2017

Decisão judicial causa histeria no lobby homossexual

Decisão judicial causa histeria no lobby 

homossexual


Por Jurandir Dias



A Justiça Federal do DF concedeu uma liminar permitindo que psicólogos do País ofereçam terapias de “reversão sexual” a homossexuais. O tratamento é proibido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) desde 1999. A determinação é do Juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho atendendo a uma ação movida por um grupo de psicólogos que pedia a suspensão da resolução 01/99 do CFP.

Segundo o magistrado, psicólogos se encontram impedidos de fazer atendimento clínico ou promover estudos científicos acerca da reversão sexual, o que afeta, segundo ele, “os eventuais interessados nesse tipo de assistência psicológica”.

O fato, porém, causou profundo descontentamento no meio dos homossexuais ativistas e teve muita repercussão na imprensa e nas mídias sociais.

Em sinal de protesto, o líder ativista LGBT, diretor executivo do “Grupo Dignidade”, Toni Reis, enviou um requerimento ao INSS (Instituo Nacional de Seguro Social) solicitando aposentadoria compulsória para todos os homossexuais. A atitude é uma ironia contra a medida judicial. Assim, declara Toni Reis: “Vamos formalizar, usar os mesmos argumentos utilizados pelo juiz de Brasília. Quero receber a primeira aposentadoria por doença gay.[1]

O pedido, feito em nome do ativista do lobby homossexual, pretende abrir precedente no INSS: “Já temos mais de 70 pessoas que pediram o modelo para também pedir aposentadoria. Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar”, argumenta.

O pedido ainda calcula o que seria uma aposentadoria para o líder do “Grupo Dignidade”: “Como ainda não existe tabela para essa doença, sugerimos que o valor mensal do benefício seja 24 salários mínimos, com isenção de todo e qualquer imposto por motivo de crença (ou melhor, doença), e com direito a passaporte diplomático para poder empregar o tempo ocioso em viagens ao exterior, buscando a cura em centros avançados, e também divulgando a boa nova brasileira relativa à cura do ‘homossexualismo’.

Desonesto ou analfabeto


O advogado e Mestre em Direito pela PUC-SP, Antonio de Moura, foi incisivo ao criticar a mídia que deturpou o sentido da liminar: “Quem afirma que esta decisão judicial ‘tratou a homossexualidade como doença’ ou que ‘foi instalada a cura gay’ é muito desonesto ou analfabeto. Não há meio termo. É desonesto quem entendeu – e sabe que não é nada disso. É analfabeto quem leu e não entendeu – porque o Juiz Federal não disse nada (nada!) sobre considerar doença.”[2]
E continua: “Pelo contrário, a decisão preserva a redação integral da Resolução nº 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia, apenas afirmando que ‘a fim de interpretar a citada regra em conformidade com a Constituição, a melhor hermenêutica a ser conferida àquela Resolução deve ser aquela no sentido de não privar o psicólogo de estudar ou atender àqueles que, voluntariamente, venham em busca de orientação acerca de sua sexualidade, sem qualquer forma de censura’.”

Embora o homossexualismo não seja considerado doença, no Código Internacional de Doenças existem as seguintes classificações no CID10-F64: Transtornos de identidade sexual; F64.0 Transexualismo; F64.1 Travestismo bivalente; F64.2 Transtorno de identidade sexual na infância; F64.8 Outros transtornos de identidade sexual; F64.9 Transtorno não especificado de identidade sexual.[3]

 

A posição do católico face ao homossexualismo

 

O homossexualismo é um pecado que repugna até aos demônios. Assim revelou Nosso Senhor Jesus Cristo a Santa Catarina de Siena:


“Esse pecado, aliás, não desagrada somente a mim. É insuportável aos próprios demônios, que são tidos como patrões por aqueles infelizes ministros. Os demônios não toleram esse pecado. Não porque desejam a virtude; por sua origem angélica, recusam-se a ver tão hediondo vício. Eles atiram as flechas envenenadas de concupiscência, mas voltam-se no momento em que o pecado é cometido”.[4]

 

Em entrevista concedida à TV SBT em 29 de outubro de 1992, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira dá o seguinte conselho a uma pessoa que tiver tendência ao homossexualismo:

“Eu distingo um jovem que tenha pendores homossexuais, mas que não atenda ao clamor desses pendores e que portanto se vence, de um jovem que capitula diante desses pendores e portanto cede à prática da homossexualidade.

“Se se trata de um jovem que tem tendência para a homossexualidade, mas que tem bastante energia, bastante domínio sobre si mesmo para resistir a essa tendência, eu diria a ele que eu o respeito e que eu o admiro e que peço a Deus que continue a ajudá-lo para que ele se mantenha puro, sem prática sexual condenável, que se ele tiver possibilidade de casar-se, case-se; eu só posso elogiá-lo nisso, e está acabado.

“Agora, se se trata de um jovem que caiu na prática homossexual, eu não posso deixar de ver nele uma criatura de Deus. Enquanto criatura de Deus, não posso deixar de desejar o bem dele, a salvação dele. E enquanto criatura de Deus também não posso deixar de o tratar com dignidade e respeito. Portanto, é nesses sentimentos que eu diria a ele o seguinte: Meu caro, eu compreendo que é difícil, é até heroico uma pessoa que abandonou a prática da pureza para se deixar arrastar por uma prática como essa, que é difícil abandoná-la. Mas a experiência mostra que é possível desde que você tome as precauções necessárias para não ser arrastado por essa prática. Quer dizer, você não se dê com pessoas que o convidem para isto, não se meta nos ambientes em que isto se pratica, e procure sobretudo desviar sempre seus olhares e seus pensamentos de práticas dessa natureza. Você, se conseguir isto, terá conquistado uma vitória brilhante e eu não só o felicitarei nessa ocasião como desde já o incito a iniciar a sua luta.

Se você não quiser, se esse esforço realmente grande, mas tão nobre, você preferir não o realizar para dar lugar às fruições ilegítimas a que sua natureza desordenada aspira, eu não posso deixar de lamentar, de ficar rezando para que Deus tenha pena de você e um dia o toque pela graça e o erga com as melhores disposições.”[5]

 




[1] http://paranaportal.uol.com.br/geral/apos-justica-liberar-cura-gay-lider-lgbt-pede-aposentadoria-compulsoria/
[2] http://www.ilisp.org/artigos/pare-com-histeria-justica-nao-autorizou-tratamento-da-homossexualidade-como-doenca/
[4] https://ipco.org.br/ipco/tfp-americana-contra-o-satanismo-nas-escolas/#.WcMq4IyPLIU

[5]http://www.pliniocorreadeoliveira.info/ENT_921029_homossexualismo.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+pliniocorreadeoliveira%2FBhHR+%28Plinio+Correa+de+Oliveira%29#.WcMRPYxSzIX


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Exposição do Santander: ideologia de gênero, pornografia, pedofilia e zoofilia

Exposição do Santander:

ideologia de gênero, pornografia, pedofilia e zoofilia





Por  
 Jurandir Dias

A exposição Queermuseu  - Cartografias da diferença na América Latina,  promovida pelo Banco Satander em Porto Alegre, causou uma sadia indignação da população, expressa principalmente através de protestos nas mídias sociais.

Em face dessa reação, o banco foi obrigado a encerrá-la quase um mês antes do prazo previsto. A exposição teve início no dia 15 de agosto, com previsão para terminar em 8 de outubro. O banco investiu quase milhão de reais, beneficiando-se da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.

Uma das blasfêmias: a Sagrada Imagem de Nosso
 Senhor é mesclada com a de kahli, deusa hindu da destruição
Pelo seu conteúdo, o objetivo da exposição era promover a ideologia de gênero, deixando transparecer o que esta tem de mais abjeto. Havia quadros que promoviam a prática da pedofilia e da zoofilia. O ódio ao cristianismo foi marcante: profanações e blasfêmias contra as sagradas imagens de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santíssima Virgem, da Santa Igreja e da fé católica. Levando esse ódio ainda mais longe, havia uma mala contendo hóstias com inscrições feitas com material imitando sangue, cujo teor preferimos não descrever aqui.

O site do Ministério da Cultura deixa claro o objetivo da exposição: “Queermuseu é acima de tudo, uma exposição que visa dar projeção à cultura contemporânea, através das inúmeras questões de gênero que ultrapassam os mais diversos aspectos da contemporaneidade, nos objetos, hábitos, no comportamento, nos costumes, na moda, na diversidade comportamental e geracional, na evolução da estética, nas manifestações do corpo através da história e em última análise na construção da arte.” [1]

O presidente da instituição, Sérgio Rial, por sua vez, afirma que a mostra “está ancorada em um conceito no qual realmente acreditamos, a diversidade [...] Trata-se de um valor para a nossa empresa [Santander], pois acreditamos que a diversidade é a impulsionadora da criatividade e da eficiência”.[2]

Tais palavras, contudo, não estão de acordo com o que se lê no site da instituição a respeito de suas premissas: O Santander possui algumas restrições com relação aos seus investimentos em patrocínios, que envolvem: Patrocínios de caráter religioso; Patrocínio de caráter político; Patrocínios que estejam atrelados a bebida alcoólica, cigarro, armamento ou pornografia.”

Em nota divulgada em sua página no Facebook, o Santander pede desculpas, porém reitera que continuará defendendo a tal “diversidade”:

O Santander Cultural não chancela um tipo de arte, mas sim a arte na sua pluralidade, alicerçada no profundo respeito que temos por cada indivíduo. Por essa razão, decidimos encerrar a mostra neste domingo, 10/09. Garantimos, no entanto, que seguimos comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e outros grandes temas contemporâneos[3] (grifos nossos).

A ideologia de gênero é a consequência natural da corrupção moral e dos costumes. A mostra do Santander levanta o véu e revela a face sinistra do tipo de sociedade que a Revolução deseja construir, isto é, igualitária, anárquica e sem Deus, onde tudo aquilo que chamam de “tabu” (valores morais) será destruído. Tal sociedade seria propriamente o reino do demônio na Terra. E para atingir esse objetivo, o lobby homossexual conta com o apoio financeiro de certos macrocapitalistas.

domingo, 3 de setembro de 2017

Pode o efeito ser maior do que a causa?

Pode o efeito ser maior do que a causa?



O comunismo pode ser comparado a um polvo cujos tentáculos são as diversas doutrinas e métodos para destruir a civilização cristã: o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a ideologia de gênero etc. Podemos compará-lo também a um câncer, do qual essas ideologias constituem metástases no corpo social.

Um câncer no braço, por exemplo, dificilmente levaria um paciente ao óbito. Contudo, sem os tratamentos adequados, a sua metástase no pulmão – por ser um órgão vital – mataria mais facilmente o paciente.
Paradoxalmente, a ideologia de gênero, mesmo sendo uma consequência do comunismo, é mais danosa à civilização cristã do que o comunismo originalmente concebido por Marx, Engels et caterva, pois o órgão que ela atinge é o  mais importante do corpo social: a família.
A família, como diz o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira no livro Revolução e Contra-Revolução, ocupa o principal lugar entre os corpos intermediários da sociedade que a Revolução deseja destruir: “Entre os grupos intermediários a serem abolidos, ocupa o primeiro lugar a família. Enquanto não consegue extingui-la, a Revolução procura reduzi-la, mutilá-la e vilipendiá-la de todos os modos.”
Nessa mesma obra, o autor afirma que “a Revolução vai, pois, se metamorfoseando ao longo da História. Essas metamorfoses que se observam nas grandes linhas gerais da Revolução se repetem, em ponto menor, no interior de cada grande episódio dela”. A ideologia de gênero é, portanto, mais uma metamorfose do processo revolucionário. [i]
O novo Arcebispo de Cracóvia, na  Polônia, Mons. Marek Jedrasewski (foto ao lado),  afirmou que a ideologia de gênero é “mais perigosa que a ideologia marxista e comunista, porque rompe toda a visão antropológica do que é o homem segundo a obra de Deus Criador”.
Segundo o arcebispo, “Bento XVI disse que o gênero é mais perigoso que a ideologia marxista e comunista, porque quebra toda a visão antropológica do que o homem é de acordo com a obra de Deus Criador. É Deus quem criou o homem como homem e a mulher como mulher. A ideologia do gênero, pelo contrário, faz todo o possível para apagar as diferenças entre homem e mulher, o que já é um absurdo do ponto de vista biológico. Mas se você olhar para a visão do homem e da dignidade humana, percebe que não é apenas o homem singular: é uma ideologia que tem consequências dramáticas na vida e na cultura social de hoje. Por esta razão, não se pode estar aberto a esta ideologia, que é profunda contra Deus, o Criador, e contra tudo o que o próprio Cristo nos ensinou.”[ii]
Neste sentido, o efeito parece ser maior do que a causa, mas na verdade é um estágio avançado de um “câncer” chamado comunismo que corrói os fundamentos morais desse magnífico corpo social chamado Civilização Cristã.
___________________________________
[i] RCR – Capítulo IV – As Metamorfoses do Processo Revolucionário
[ii] http://www.acistampa.com/story/il-gender-la-minaccia-piu-pericolosa-parola-del-nuovo-arcivescovo-di-cracovia-5298