domingo, 28 de maio de 2017

Ideologia de Gênero: a mais terrível inimiga da família

Ideologia de Gênero: a mais terrível inimiga da família


0
No dia 17 p.p., foi aprovada, pela Comissão de Direitos Humanos, e segue para a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, uma proposta (PLS 332/2015) para modificar o Código de Defesa do Consumidor tendo em vista – segundo o documento – o combate à “discriminação  de gênero”.[1]
O texto da proposta “classifica como abusiva toda publicidade que incite a discriminação baseada no gênero, e proíbe o reforço de estereótipos de gênero na exposição de produtos ou serviços para crianças e adolescentes”, segundo o site do Senado Federal.
Como não poderia deixar de ser, o projeto é da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) (foto ao lado) e teve o apoio de outros partidos de esquerda. Por detrás dessa ideologia está sempre o dedo do comunismo.
A senadora defende, sem bases científicas, “que o combate à discriminação de gênero nas relações comerciais é especialmente importante na oferta de produtos e serviços destinados ao público infanto-juvenil.”
O aprendizado dessas práticas começa muito cedo, de modo até inconsciente, é repetido de maneira supostamente inofensiva e contribui para diminuir os horizontes a serem alcançados por meninos e meninas. Brinquedos são para divertir, estimular, despertar interesses. Não se deve restringir quais deles estarão ao alcance“, argumenta a senadora na justificativa do projeto.
A senadora Vanessa cita, como exemplo, a associação de brinquedos específicos a meninos ou meninas.

A ditadura da ideologia de gênero




Bonecas criadas pela artista francesa Laurence Ruet

Mediante uma legislação draconiana e absurda, as indústrias de brinquedos terão que fazer propaganda de seus produtos dentro da perspectiva obtusa da ideologia de gênero. Não poderão dizer que os brinquedos se destinam para meninos ou para meninas. Bonecas, por exemplo, é um brinquedo típico para meninas. Contudo, fica proibido fazer propaganda desse brinquedo indicando-o para meninas. As lojas de brinquedos não poderão ter secções de brinquedos separadas para meninos e para meninas. Se o fizerem, serão multadas por discriminação.
Assim, quer-se impor a ideia de que a criança nasce com sexo neutro, ou até mesmo, que a homossexualidade é inata. Neste sentido, segundo essa teoria, o ambiente em que as crianças crescem pode ter um papel importante na escolha do que eles chamam “gênero”.
Já dissemos anteriormente, neste site, que a palavra “gênero” tem um sentido talismânico quando se refere a sexo. Os seres vivos têm sexo, e não gênero. A palavra gênero serve para classificar palavras e não sexo. Existem palavras do gênero feminino e do gênero masculino. Os homens e os animais são do sexo masculino ou feminino.

A homossexualidade se produz, não é inata

O Dr. Jokinn de Irala (foto ao lado), mestre em saúde pública e especializado em afetividade e sexualidade humana da Universidade de Navarra, Espanha, desmascara a ideia de que a homossexualidade é inata. Assim, ele afirma:
“Como cientista, diria que a homossexualidade se produz, não é inata, decididamente. Deve-se dizer que, de fato, não existe nenhuma evidência científica que apoie a teoria genética da homossexualidade ou que ela possa ser inata. Os especialistas em homossexualidade que trabalham em associações científicas como a NARTH nos EUA (Associação Nacional de Investigação e Terapia da Homossexualidade) afirmam que se trata de um desenvolvimento inadequado da identidade sexual. Por isso, deveríamos pelo menos aceitar que o debate científico sobre este tema possa continuar existindo.”[2]
Ainda segundo o Dr. Irala, “esta ideia de que uma pessoa nasce homossexual tem a sua origem nos anos 70, quando os ativistas da homossexualidade nos EUA fizeram muito lobby para que a APA, que é a Associação Americana de Psiquiatras, excluísse o tema do manual de classificação de doenças. Assim, realizaram uma votação da qual participaram 25% dos membros e cujo resultado foi de 69% favoráveis à exclusão da homossexualidade dessa lista. Que eu saiba, este é o único caso na medicina em que foi decidido se algo é uma doença ou não por meio de uma simples votação de quem assiste a uma reunião. É como se na sociedade espanhola de endocrinologia fosse realizada uma votação para decidir, a favor ou contra, se a obesidade é um problema de saúde. Isto não tem precedentesO que precisa ser feito é analisar o problema com estudos científicos.

Consentir na mudança de sexo é mais fácil do que atravessar a rua

Recentemente, a Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou um trecho, em seu AAP Daily Briefing, de um estudo no Journal of Experimental Psychology. O estudo relatou que as crianças com menos de 14 anos não são cognitivamente capazes de atravessar uma rua movimentada “porque as crianças não têm o julgamento perceptual e habilidades físicas necessárias para atravessar de forma consistente com segurança“. Esta mesma Academia se contradiz quando alega que “as crianças nesta idade (14 anos), ou mais jovens, são capazes de decidir que eles são do sexo errado e que são cognitivamente competentes para consentir no uso de bloqueadores da puberdade, hormônios sexuais tóxicos e cirurgia de mutilação de sexo.”[3]
Já a Dra. Michelle A. Cretella (foto ao lado)Presidente da American College of Pediatricians, discorda dessa afirmação. Ela diz que  “crianças não são miniaturas de adultos. Todo o mundo sabe disso. Nosso estudo, The Teenage Brain: Under Construction, documenta as limitações cognitivas dos adolescentes que comprometem sua capacidade de fornecer o consentimento consciente.”[4]
Contra todas as evidências naturais e científicas, a agenda homossexual quer impor-se por todos os meios, inclusive de um modo ditatorial, através da legislação. Assim, a família se sente ameaçada em sua liberdade de educar os filhos dentro dos princípios cristãos. Por isso, compete aos pais utilizarem os  meios também legais para fazer valer os seus direitos.
Em artigo publicado neste site, o advogado Miguel Nagib explica como propor uma ação para reparação de danos morais se “os pais entenderem que essa prática pedagógica implica algum tipo de dano aos seus filhos ou ao seu direito de dar a eles a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções — direito previsto no artigo 12, IV, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos”.[5]
_________________________
[4] Idem

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Resumo: A quem interessa a atual crise política brasileira?

Resumo: A quem interessa a atual crise política brasileira?

 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O alto índice de suicídio entre os Transexuais

O alto índice de suicídio entre os Transexuais



A ideologia de gênero é uma Revolução Sexual que  está sendo imposta no mundo inteiro. Isto acontece apesar de inúmeros estudos científicos já terem desmascarado essa farsa, e os resultados de sua prática têm sido desastrosos.
Tal fato se constata, por exemplo, pela proporção de tentativas de suicídios ao longo da vida em todas as idades dos indivíduos transexuais. Estima-se que seja de 41%. É o que revela um estudo publicado no The New Atlantis, um importante relatório intitulado “Sexualidade e Gênero: achados das Ciências Biológica, Psicológica e Social”  de autoria de dois dos principais estudiosos sobre saúde mental e sexualidade da atualidade, que são os Drs. Lawrence Mayer e Paul McHugh.[1]

Cirurgia e hormônios não fazem magicamente o homem se tornar mulher

Apesar das feministas, juntamente com os homossexuais, serem as propulsoras dessa ideologia, elas mesmas são obrigadas a reconhecer os desastres que tem sido a tal “mudança de sexo”. A feminista australiana, Germaine Greer (foto abaixo), numa entrevista à BBC Newsnigth,  chocou a sua comunidade quando, ao comentar o transgenerismo, disse que cirurgia e hormônios não fazem magicamente o homem se tornar mulher. Ela observa que  “um grande número de mulheres não acham que os homens, após a operação,  pareçam ou se assemelham com uma mulher, mas elas não ousam dizê-lo… A propósito,  nem todo o mundo se sente confortável no pós-operatório. Eu tenho achado interessante notar é que a pessoa que aceita o procedimento tem sentido que isto tem sido um desastre.[2]
A feminista tem razão, pois inúmeros são os casos desastrosos que levaram as suas vítimas ao suicídio. Um dos casos que chamou a atenção foi de Mike Penner (foto ao lado), um colunista de Los Angeles Times. Penner se tornou um transexual famoso, conhecido como Christine Daniels, comentarista de esportes.
Penner  tinha um blog chamado “A Mulher do Progresso” que foi uma grande plataforma do ativismo transgênero. Contudo, em 2008, sem explicações, parou com a sua publicação. De repente, o jornalista decidiu deixar de ser “Cristine” e voltou a ser Mike. Um ano depois apareceu morto em seu apartamento. Ele havia cometido suicídio. O seu funeral foi estritamente privado, sem a presença da imprensa e de jornalistas.

“A operação é falsa, não te muda o sexo”

Alan Finch, australiano, durante 17 anos viveu como se fosse uma mulher chamada Helena. A propósito de sua cirurgia,  declarou: “A operação é falsa, não te muda o sexo, isso é biologicamente impossível, te mutilam as genitálias e logo te fazem crer que és mulher, mas isto  é falso. Interiormente, segues sendo homem”.  Ele define a operação de mudança de sexo como “fazer a lipossucção a uma pessoa anoréxica” e disse que depois “o vazio é ainda pior”.
Outro caso que chamou a atenção foi Renée Richards (seu nome de mulher); o seu nome verdadeiro era Richard Raskind (foto ao lado). Ele foi campeão de tênis bastante famoso nos anos 70. A sua fama não deveu apenas por sua destreza na raquete, mas por ter sido uma das primeiras pessoas do mundo a submeter-se à cirurgia de mudança de sexo.[3]
Em uma entrevista à revista “Tennis Magazine”,  em  março de 1999, Richards, arrependido de ter feito tal cirurgia, declarou: “Eu sei profundamente que eu sou uma mulher de segunda classe. Recebo muitas perguntas dos possíveis transexuais, mas não quero que ninguém me mantenha como um exemplo a seguir. Hoje há melhores escolhas, incluindo a medicação para lidar com a compulsão de crossdress e a depressão que vem da confusão de gênero. (…) Recebo um monte de cartas de pessoas que estão considerando ter esta operação … e eu os desencorajo todos”. [4] (os destaques são nossos)

 Não queria ser um monstro, por isso se suicidou

Nathan Verhelst nasceu mulher, na cidade Sint-Niklaas, região flamenga da Bélgica. Em 2009, começou sua terapia para mudança de sexo e depois se submeteu a duas cirurgias em 2012: uma mastectomia e outra para “reconstrução” de órgão masculino.
Aos 44 anos, no dia 30 de setembro de 2013, Nathan optou pela eutanásia (ou seja, suicídio). Os médicos lhe aplicaram uma injeção letal.[5]
Verhelst, em entrevista a um jornal, antes de morrer, disse que ele estava pronto para celebrar seu “novo nascimento” após a operação, mas não gostou da imagem que viu no espelho. “Eu estava desgostoso comigo mesmo. Meu novo tórax não confere com as minhas expectativas e meu novo órgão sexual tem sintomas de rejeição. Eu não quero ser um monstro”, declarou.[6]
Como é de se esperar, os resultados de uma cirurgia de mudança de sexo não correspondem às expectativas de quem opta por essa reprovável prática.
____________________
[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9e_Richards Acessado em 18 de maio de 2017

domingo, 21 de maio de 2017

Evento sobre o Centenário de Fátima

Evento sobre o Centenário de Fátima



Autor: Rodrigo da Costa Dias

São Paulo – Sob os auspícios do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e das associações Devotos de Fátima e Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, realizou-se no dia 11 de maio no Club Homs, nesta capital, uma conferência sobre o Centenário de Nossa Senhora de Fátima.

Dr. Eduardo de Barros Brotero
Com o auditório lotado, o evento iniciou-se com um pequeno cortejo conduzindo uma imagem d’Ela sob essa invocação, a qual foi coroada em seguida pelo Pe. Tarcísio Alexandre Marques em meio a cânticos e aclamações marianas.

Os palestrantes foram o Dr. Antônio Augusto Borelli Machado e o Pe. Renato da Silva Leite Filho, pároco da Igreja Santa Isabel de Portugal em Santo Amaro, bairro da capital paulista. O primeiro conferencista, consagrado fatimólogo, é autor do best-seller Fátima, conforme os manuscritos da Irmã Lúcia, que alcançou 260 edições em diversos países, totalizando aproximadamente 5.000.000 de exemplares. Ele tratou do tema “Por que o terceiro Segredo de Fátima não foi divulgado em 1960?”.

Dr. Antônio A. Borelli Machado
O público acompanhou atentamente toda a sua exposição. Citou, por exemplo, a resposta que o Cardeal Ratzinger deu à questão acima, em 26 de junho de 2000: “Em 1960 estávamos no limiar do Concílio, essa grande esperança de poder alcançar uma nova relação positiva entre o mundo e a Igreja, e também de abrir um pouco as portas fechadas do comunismo”.

O palestrante explicou que durante o Concílio Vaticano II os bispos conciliares pretendiam fazer um ralliement [acordo] com o mundo moderno e uma abertura da Igreja em relação à doutrina comunista. Justamente o comunismo que Nossa Senhora havia denunciado na segunda parte do segredo de Fátima: “A Rússia espalhará seus erros pelo mundo”.

O orador insistiu que não se deve fazer qualquer ralliement com o mundo moderno, pois este se encontra em estado de revolta contra Deus e as leis da Igreja.

Padre Renato Leite
Por sua vez, o Padre Renato Leite discorreu sobre o pedido de reparação feito pela Santíssima Virgem em 1917. Ele começou sua exposição citando o Apostolo São Paulo, que se dirigindo aos cristãos de Colossos (cidade da Ásia Menor) lembrava algo fundamental, presente na raiz das profecias de Nossa Senhora de Fátima e uma realidade para todo verdadeiro católico.

O sacerdote citou o seguinte trecho da carta aos Colossenses: “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja”. (1, 24). Observou ainda que Nossa Senhora de Fátima nos recorda que precisamos reparar junto com Nosso Senhor Jesus Cristo. Tanto na aparição do Anjo aos três pastorzinhos em 1916, quanto nas da Santíssima Virgem em 1917, pede-se sacrifícios em reparação pelos pecados cometidos contra Deus.


O Pe. Renato Leite constatou que boa parte dos cristãos não considera essa obrigação na vida cristã a que se refere São Paulo. Eles estão persuadidos, ao menos na prática, de que há pelo menos duas doutrinas cristãs, ou duas maneiras de interpretar a lei de Cristo: uma que aceita a abnegação e outra que se esforça por evitá-la sistematicamente. O cristianismo austero e crucificador, seria para poucas almas, para certas pessoas de caráter mais sombrio, ou seduzidas por um atrativo especial mais extravagante.

Nosso Senhor Jesus Cristo quis salvar o mundo com seu sofrimento, e nós estamos associados obrigatoriamente à sua missão, pela solidariedade com Ele na unidade do Corpo Místico, que é a Igreja. Estamos, por isso, associados à sua Paixão. E a Mãe de Deus apareceu em Fátima para nos recordar que devemos oferecer sacrifícios.

 Sr. Luis Dufaur
Coube ao Sr. Luis Dufaur — colaborador de Catolicismo e do site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, proferir as palavras de encerramento. Ele agradeceu aos conferencistas as excelentes e oportunas considerações e citou vários exemplos de erros que a Rússia difundiu pelo mundo, conforme fora previsto por Nossa Senhora em Fátima.



O ato terminou com sorteio de livros, terços, estampas e pequenas imagens de Nossa Senhora de Fátima, seguido de um coquetel em salão junto ao auditório. 


Veja aqui o vídeo da Conferência


quinta-feira, 11 de maio de 2017

A ideologia que nasceu morta

A ideologia que nasceu morta



Dr. Milton Diamond [foto ao lado], especialista em sexualidade humana e pesquisador da Universidade do Havaí, graduado pela Universidade de Kansas em 1962 como Ph.D em anatomia e patologia, tornou-se amplamente conhecido pelo caso John/Joan, onde acompanhou David Reimer, que foi um menino criado como menina depois que ele teve seu órgão genital amputado acidentalmente em uma cirurgia de fimose.
Quando aquele menino já se tornara adulto, o Dr. Milton, após rastrear o caso, descobriu que os esforços para transformá-lo em mulher não tinham funcionado como foi falsamente relatado na literatura científica.
John Money, iniciador da ideologia de gênero. Ao tentar por
 em prática sua teoria destruiu a vida uma família inteira.
Trata-se de Bruce/Brenda/David – estes foram os nomes adotados durante sua triste vida – que teve a infelicidade de ter sido tratado pelo Dr. John William Money (1921-2006), Professor na prestigiosa universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e médico no Johns Hopkins Hospital. David Reimer acabou se suicidando.
Foi neste Hospital que outro médico, o Dr. Paul McHugh, durante seu mandato como chefe do Departamento de Psicologia, colocou fim na cirurgia de mudança de sexo naquela instituição. Ele constatou que este procedimento não ajudava as pessoas com problemas de identidade sexual, inclusive levando muitos ao suicídio, conforme já relatamos neste site.
Para entender esse fato, convém relembrá-lo.
Em 1965, na cidade Winnipeg, Manitoba, no Canadá, um casal de pequenos fazendeiros tiverem dois filhos gêmeos: Brian e Bruce. Com apenas 8 meses, os bebês apresentavam dificuldades para urinar e foram diagnosticados com fimose. No dia 27 de abril de 1966, um urologista fez a cirurgia em Bruce utilizando um equipamento elétrico para fazer a cauterização. O aparelho apresentou defeito na primeira tentativa, mesmo assim o médico insistiu e acabou por queimar o órgão masculino do menino.[1]
Os pais do menino ficaram completamente arrasados e desistiram da cirurgia do outro filho que apresentava o mesmo diagnóstico e que acabou por se resolver sem intervenção cirúrgica.
Pouco tempo depois, o casal Reimer viu na televisão uma entrevista com o Dr. Money, que falava sobre mudança de sexo. O casal resolveu pedir ajuda a esse médico. Aos 21 meses de idade, foi realizada uma cirurgia para redefinir o sexo. O menino foi castrado. Os médicos haviam considerado mais fácil reconstituir um sexo feminino. [2]
Dr. Money orientou os pais a criar Bruce como se fosse uma menina. Vestindo-o como menina e os brinquedos deviam ser de meninas. Mas eles deveriam manter segredo sobre o verdadeiro sexo da criança. Isto não deveria ser revelado nem para o irmão gêmeo. Deram-lhe, então, o nome de Brenda.
Apesar dos pais seguirem os conselhos de Money, as coisas não corriam como ele havia previsto. Aos dois anos, quando a mãe tentou vestir o menino com o seu primeiro vestido, este se opôs energicamente. Janet, a mãe, então exclamou: “Meu Deus, ele sabe que é um menino e não quer vestir-se como uma menina!”. Outros problemas apareceram também na escola, pois a “menina” apresentava comportamentos masculinos e, por causa disso, era rejeitada pelas colegas.
Os problemas só pioravam com o decorrer do tempo. Mesmo assim, o Dr. Money proclamava pelas tubas da mídia que o seu experimento estava sendo um sucesso. Num artigo publicado em Archives of Sexual Behaviour, escreveu: “O comportamento da menina é claramente o de uma menina ativa, bem diferente das formas masculinas do seu irmão gêmeo” e que “ os gêmeos estavam felizes em seus papeis estabelecidos: Brian era um menino forte e levado; ‘Brenda’, sua irmã, era uma doce menininha”. A revista Time afirmava que “este caso constitui um apoio férreo à maior das batalhas pela libertação da mulher: o conceito de que as pautas convencionais sobre a conduta masculina e feminina podem ser alteradas”.
Os gêmeos eram obrigados a seguir periodicamente sessões de “psicoterapia” com Money. Estas sessões eram muito traumáticas, conforme relatou posteriormente David. Numa tentativa de estabelecer a diferença de comportamento entre homem e mulher, Money lhes mostrava fotos sexuais explícitas, fazia os meninos se despirem e tocar em suas partes íntimas e os fotografava em várias posições. Obrigava também as crianças a encenaram posições de sexo entre os dois e tirava fotografias nesta situação. Dr. Money achava que “jogos sexuais infantis” eram “importantes para a identidade de gênero adulta saudável”.[3]
Este médico defendia comportamentos sexuais ousados, como “casamentos” em que os cônjuges poderiam ter amantes com consentimento mútuo, estimulava o sexo grupal e bissexual. Chegava até a tolerar o incesto e a pedofilia.
A Sra. Janet, sentindo-se culpada e desorientada com a situação do filho, entrou em depressão e tentou suicídio. O pai se tornou alcoólatra, e o irmão Brian começou a usar drogas e a praticar crimes.
Quando estava com 14 anos, Bruce, ou “Brenda”, que havia tomado estrogênio durante toda a adolescência, profundamente abalado com as sessões de psicoterapia, entrou em depressão e disse aos pais que iria cometer suicídio se eles o fizessem ver novamente o Dr. Money
O pai de “Brenda/Bruce” resolveu então revelar-lhe o segredo. Este fato foi um alívio para o rapaz que disse depois: “De repente, tudo fazia sentido. Ficava claro por que me sentia daquela forma. Eu não estava louco”.
Nesta época, “Bruce/Brenda” decidiu fazer uma nova cirurgia para recompor a sua genitália masculina e tomar hormônios masculinos para restabelecer o seu físico masculino. Ele então adotou o nome de David.
Como não havia mais as visitas de seus pacientes, o Dr. Money interrompeu as publicações a respeito do “sucesso” de seu experimento. Isto chamou a atenção do Dr. Milton Diamond que resolveu procurar David e investigar o que estava acontecendo.
David já estava com 30 anos de idade quando foi encontrado por Diamond. Nesta época, ele ficou sabendo que a sua história era divulgada no mundo inteiro e que era conhecida como o caso “John/Joan” em artigos e livros da comunidade científica.
Indignado com tal fato, resolveu colaborar com o Dr. Diamond que pôs a claro toda a farsa da teoria de Money. Ele não queria que outras pessoas passassem pela triste experiência pela qual passou. O trabalho de Diamond foi amplamente divulgado.[4]
Contudo, os problemas de David não terminaram por aí. Em 2002, o seu irmão gêmeo Brian, que sofria de esquizofrenia, suicidou-se com uma overdose de antidepressivos. A sua esposa, que não suportou o seu temperamento depressivo, o abandonou. Na manhã de 5 de maio de 2004, com 38 anos de idade, David cometeu suicídio dando um tiro na própria cabeça.
Com David Reimer, morre também a tentativa de comprovação cientifica da ideologia de gênero. Apesar disso, os promotores dessa famigerada teoria continuam a exibir o seu putrefato e malcheiroso cadáver e fingir que ele está vivo.
_____________________
Referências:
[1] Disponível em http://www.polbr.med.br/ano04/psi0604.php Acessado em: 09/05/2017.
[3] Disponível em  https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Reimer Acessado em: 09/05/2017.
[4] Disponível em http://www.polbr.med.br/ano04/psi0604.php  Acessado em: 09/05/2017.