domingo, 26 de fevereiro de 2017

Carnaval de blasfêmia

Carnaval de blasfêmia

24 de fevereiro de 2017 — dia lutuoso na História do Brasil. Dia em que nossa Rainha e Padroeira foi profanada. Ela foi conduzida forçadamente a participar de um desfile de horrores e imoralidades.
Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida foi blasfemamente levada ao Sambódromo da capital paulista para desfilar na Escola de Samba Unidos da Vila Maria. Entre diversas outras condutas hediondas, uma componente de tal escola, vestida como se fosse Nossa Senhora… sambava! Pior. Este horror foi promovido por alguns prelados da própria Igreja Católica. E muitas outras autoridades eclesiásticas foram complacentes. A CNBB, cruzando os braços, não fez nada para impedir tal sacrilégio. “A escola procurou dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, há dois anos, para pedir a autorização. Ele levou o pedido a um conselho, que concordou e sugeriu que o reitor do Santuário de Aparecida, padre João Batista, acompanhasse o processo” — revelou o diário carioca “O Globo” (17-2-17).
Há quase 40 anos, um outro sacrílego atingiu brutalmente a veneranda imagem de nossa Rainha e Mãe: no dia 16 de maio de 1978 sua imagem foi quebrada por um seguidor de uma igreja protestante. Este arrancou a imagem de seu altar e a espatifou. A bendita imagem, jogada ao chão, ficou reduzida a 200 pedaços [foto abaixo].
Naqueles idos, os fieis católicos de norte a sul do Brasil ficaram transtornados e fizeram atos de reparação.
E hoje, com essa terrível afronta à sagrada imagem de Nossa Senhora Aparecida, levada no carnaval pornográfico do Sambódromo, como reagem os católicos? Vamos aguardar os próximos dias para se avaliar adequadamente a possível reação e os eventuais atos de desagravo.
Em reparação à Santa Mãe de Deus, tão gravemente afrontada neste carnaval, transcrevemos abaixo um artigo de Plinio Corrêa de Oliveira (publicado na “Folha de S. Paulo” em 29 de maio de 1978), no qual ele expressa a dor que lhe causou a notícia do sacrílego ato protestante.
Pedaços da Imagem de Na. Sra. Aparecida, após o sacrílego atentado em 1978

A Imagem que se partiu 

Plinio Corrêa de Oliveira
O Brasil, há mais de dois séculos, venera Nossa Senhora como sua especial Padroeira. E essa veneração se dirige a Ela sob a invocação de Imaculada Conceição Aparecida.

 Nossa Senhora Aparecida!
A exclamação acode freqüentemente ao espírito dos brasileiros. E sobretudo nas grandes ocasiões. Pode ser o brado de uma alma aflita que se dirige a Deus pela intercessão da Medianeira que nada recusa aos homens, e à qual Deus, por sua vez, nada recusa. Pode igualmente ser a exclamação de uma alma que não se contém de alegria e extravasa seu agradecimento aos pés da Mãe, de quem nos vêm todos os benefícios.
A história da pequena imagem de terracota escura — com o seu grande manto azul sobre o qual resplandecem pedras preciosas, e cingindo à fronte a coroa de Rainha do Brasil — encheria livros. Esses livros, se fossem concebidos como eu os imagino, deveriam conter não só os insignes fatos históricos que a Ela se prendem, mas também, em apêndice, as legendas que a piedade popular a respeito deles teceu. É da amálgama de uma coisa e outra — história séria e incontestável, e legenda graciosa — que resulta a imagem global da Aparecida como ela existe no coração de todos os brasileiros:
 o escravo que rezava aos pés da Senhora concebida sem pecado original, ao mesmo tempo que dele se acercava o dono inclemente, quando as algemas se rompem, o coração do amo que se comove etc.;
 o Príncipe Regente que saudava a imagem no decurso do trajeto que o levava do Rio a São Paulo, onde iria proclamar a Independência e fazer-se imperador;
 o ato do novo monarca colocando oficialmente o Brasil sob a proteção da Virgem Imaculada Aparecida;
 a coroação da imagem com a riquíssima coroa de ouro cravejada de brilhantes, oferecida anos antes pela Princesa Isabel, coroação feita em 8 de setembro de 1904 pelos bispos da Província Meridional do Brasil e de outros pontos do País, em razão do decreto do Cabido da Basílica Vaticana, aprovado por São Pio X;
 o velho Venceslau Brás, ex-presidente da República, assistindo piedoso, no jubileu de prata da coroação da imagem, à missa hieraticamente celebrada por D. Duarte Leopoldo e Silva, reluzente daquela como que majestade episcopal tão caracteristicamente dele;
 a solene proclamação do decreto do papa Pio XI, de 16 de julho de 1930, constituindo e declarando “a Beatíssima Virgem Maria, concebida sem mácula, sob o título de Aparecida, padroeira principal de todo o Brasil, diante de Deus”;
 a apoteótica manifestação do dia 31 de maio de 1931, em que o episcopado nacional, diante da milagrosa imagem levada triunfalmente ao Rio de Janeiro em trem-santuário, na presença das maiores autoridades civis e militares e em união com todo o povo — mais de um milhão de pessoas! — consagrou o País a Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
E assim por diante, sem falar das curas, aos milhares. Quantos milhares? Cegos, aleijados, paralíticos, leprosos, cardíacos, que direi eu mais! Multidões e multidões sem conta de devotos, vindas do Brasil inteiro, com as mães contando às criancinhas, ao voltarem para os lares, alguma narração piedosa sobre a santa, inventada na hora ou ouvida da avó ou da bisavó. Bem entendido, narração enriquecida, de geração a geração, com mais pormenores maravilhosos.
Tudo isso levava o Brasil inteiro a emocionar-se — e com quanta razão — ante a pequena Imagem de terracota escura, vendo nela o sinal palpável da proteção de Nossa Senhora.
E o sinal se quebrou.
Por sua vez, essa quebra não será um sinal? Sinal de quê?
A julgar pelas narrações da imprensa, os pormenores do fato ocorrido estão envoltos em mistério. […] Nosso público, habitualmente informado com inútil luxo de pormenores acerca de qualquer crime do gênero dos que entram na triste rotina das grandes cidades contemporâneas, entretanto pouco sabe desse sacrilégio trágico que marca a fundo a história de Aparecida, a história religiosa do Brasil e por isto, pura e simplesmente, a história do Brasil. […]
Amigos meus que conversaram há dias com altíssima personalidade eclesiástica, dela ouviram que o sacrilégio teria relação com a aprovação do divórcio no Brasil.
A hipótese faz pensar. Talvez, entristecida a fundo pela promulgação do divórcio, Nossa Senhora, ao permitir o crime, tenha querido fazer ver ao povo brasileiro seu desagrado pelo fato. Seria bem isso? Sem dúvida, a introdução do divórcio foi um gravíssimo pecado coletivo cometido pela Nação brasileira. […]
Há dois aspectos pelos quais a aprovação do divórcio pode ser relacionada com o crime sacrílego. De um lado, se o divórcio foi aprovado, é porque a resistência contra o mesmo foi insuficiente. Quando o sr. N. Carneiro era aclamado aos brados pelo plenário do Congresso e por uma minoria que abarrotava as galerias, logo depois da aprovação da lei, a Nação dormitava. E essa soneira em hora tão grave exprime, por sua vez, uma flagrante falta de zelo. Pois não nos basta não fazer uso da lei. Se não a queríamos, por que não a impedimos?
Por outro lado, como não reconhecer nesse censurável indiferentismo, não um estado de espírito de momento, mas uma atitude de alma resultante de efeitos ainda muito mais profundos?
Quando a moralidade das modas decai assustadoramente, quando os costumes sociais se degradam a todo momento e a limitação da natalidade, praticada por meios condenados pela Igreja, vai ganhando proporções assustadoras, prepara-se o caldo de cultura para o comunismo. Este, embuçado em criptocomunismos, eurocomunismos, socialismos e outros disfarces ideológicos, vai avançando. Como não reconhecer nisto um complexo de circunstâncias nas quais se insere, com toda a naturalidade, o divórcio?
Isto dito, como não lembrar a profecia de Nossa Senhora, feita em Fátima pouco depois da queda do tzarismo?
Eis as palavras d’Ela: “Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas; por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.
É impossível não perguntar se existe uma relação entre essa trágica e materna previsão, desatendida pelo mundo ao longo dos últimos sessenta anos, e a também trágica ocorrência de Aparecida. Não será esta um eco daquela? Um eco destinado especialmente ao Brasil, pois que entre nós, e contra a Imagem de nossa Padroeira, o crime se deu.
Especialmente para o Brasil, sim; exclusivamente para o Brasil, quiçá não. Pois nosso País é o que tem hoje em dia a maior população católica do globo. E Aparecida é, depois de Guadalupe, o santuário mariano de maior afluxo de peregrinos em todo o orbe. Pelo que, quanto aqui ocorra em matéria de devoção marial tem um significado para o mundo inteiro.
Muitos dirão que a ilação entre Fátima e Aparecida não pode ser afirmada, por falta de provas cabais. Não entro aqui na análise da questão. Pergunto simplesmente se há quem se sinta com base para negá-la…

sábado, 18 de fevereiro de 2017

No carnaval, sacrílego vilipêndio a Nossa Senhora Aparecida

No carnaval, sacrílego vilipêndio a Nossa Senhora Aparecida

No terceiro centenário da aparição de Nossa Senhora Aparecida e a propósito da autorização dada por altas autoridades eclesiásticas, permitindo que uma imagem d’Ela seja exposta em carro alegórico no Sambódromo neste carnaval, a “Liga do Santo Rosário” enviou carta-circular aos seus participantes analisando e deplorando o alcance de tal permissão. Segue o teor da missiva.

Anunciou-se há alguns meses que uma imagem de Nossa Senhora Aparecida seria levada no carnaval deste ano ao Sambódromo de São Paulo, como tema de um carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Vila Maria.
Por absurdo que seja, a mídia noticiou que essa presença foi autorizada por altas personalidades eclesiásticas. A desculpa que dão é de que a referida escola de samba garantiu que no carro alegórico da Vila Maria não haverá cenas de nudez ao redor da imagem. Nada diz sobre os outros carros da mesma escola…
Ora, essas autoridades eclesiásticas sabem perfeitamente que nesse Sambódromo ocorrerão cenas das mais lúbricas, de passistas em trajes sumários, quando não completamente nuas, em danças imorais que ofendem gravemente a Deus. Isso a tal ponto, que é impossível ilustrar esse fato inconteste.
Nem há necessidade disso: está na Internet, portanto ao alcance de qualquer pessoa, a informação de que a mencionada escola de samba sempre desfilou ostentando o mesmo grau de imoralidade das demais. As chamadas musas do carnaval exibem-se escandalosamente, conscientes de que assim satisfazem os desejos baixos da maioria do público ali presente. Quem vai ao carnaval vai atrás disso…
De nada adianta dizer que a Escola de Samba Unidos da Vila Maria fará uma como que “bolha moralizada” (moralizada?), que só existirá junto à imagem, e não no carnaval que se desenrolará em torno dela. Alegar essa “atenuante” não passa de uma imensa hipocrisia.
Seria algo como levar a imagem a uma praia nudista, garantindo que os que a carregarem não estarão nus. Por aí vemos o insustentável dessa autorização absurda, que põe à sombra a imoralidade gigantesca reinante nesses eventos, à qual se soma o consumo de drogas, destemperos sexuais, bebedeiras desenfreadas, numa atmosfera de bacanal.
Mas não é só isso. Há uma enorme agravante, no caso. Ficará a impressão extremamente danosa para os católicos, e mesmo para os não católicos, de que a Igreja já não censura a imoralidade carnavalesca. E que tudo aquilo que acontece no Sambódromo não é mais considerado uma grave ofensa a Deus e a Nossa Senhora. Portanto, o carnaval tal como vemos hoje, com suas cenas de nudez e imoralidade, não tem nada de mais.
Ora, é evidente que esse endosso eclesiástico ao carnaval vai estimular a ousadia rumo ao nudismo total. E nas ruas, e até mesmo dentro das igrejas, como infelizmente estamos vendo, o despudor irá aumentar ainda mais.
É francamente inacreditável que a maioria dos pastores de almas não dê importância a isso. Há não sei quantos anos a omissão deles em relação à progressiva imoralidade do carnaval e dos trajes civis vem chamando a atenção.
No que dará isso? Dará na estatística que a revista “Carta Capital” publicou em novembro último: a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil!
O estupro é uma coisa abominável e deve ser severamente punido. Mas a culpa é só dos estupradores? A atração exercida pela maneira provocativa de certas modas não tem também responsabilidade nisso? Uma vez que o senso moral e religioso está desaparecendo, o que deterá as pessoas que não põem freio a seus instintos baixos?
Imaginemos que aparecesse a moda de, durante a noite, as casas ficarem com as portas visivelmente abertas. Haveria espanto em se constatar um aumento de roubos nelas?
Na lógica dessa argumentação, esse imenso pecado de permitir a condução ao Sambódromo de uma imagem sacrossanta de nossa Rainha e Padroeira é próprio a acarretar consequências imprevisíveis, caso os brasileiros não reajam à altura.
Houve tempo em que nós, católicos, éramos 97% dos brasileiros. Hoje, por causa da crise pós Concílio Vaticano II, minguamos para o pífio índice de 50%.
Como consequência, agora há ambiente para se fazer o que há 10 ou 20 anos era inimaginável: expor Nossa Senhora ao vilipêndio de desfilar num bloco de carnaval, e assim jogar lama na aura de santidade e respeitabilidade d’Aquela que foi a tal ponto pura, que foi Virgem antes, durante e depois do parto.
Voltemo-nos a Ela e peçamos que tenha compaixão do Brasil e dos brasileiros inconformes com esse sacrílego vilipêndio, que já começaram a protestar.
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P.S.: PROTESTE JÁ CONTRA O ULTRAJE À NOSSA SENHORA APARECIDA NO CARNAVAL 2017:

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O Perigo Islâmico e os olhos semicerrados, previsões de Plinio Corrêa de Oliveira

Por 

Atualmente abrimos os jornais e em várias sessões vemos notícias sobre atentados islâmicos, até mesmo nas sessões sobre esportes estão tratando sobre o assunto. Durante a olimpíada no Brasil, os jornais divulgaram notícias sobre a hipótese de acontecer algum atentado durante os jogos olímpicos.

Jihadistas da organização terrorista Boko Haram
Nos comentários sobre as eleições nos EUA, trataram também sobre o terrorismo maometano. Após os resultados das recentes eleições norte-americanas, o grupo  terrorista Boko Haram enviou um recado para o Trump dizendo que a guerra apenas começou.
Também nas notícias da Rússia, França, ou em qualquer outro pais da Europa fala-se do perigo Islâmico. Até mesmo nas notícias sobre a saída da Inglaterra da união Europeia, os jornais escreveram sobre o Islã.
Essas notícias nos mostram que as denúncias que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira fez nos anos quarenta, sobre o perigo islâmico, estão se cumprindo. No artigo “A questão libanesa”, publicado no jornal “Legionário” em 5 de janeiro de 1943, Dr. Plinio alerta: “O perigo muçulmano é imenso. O Ocidente parece fechar-lhe os olhos, como os tem ainda semicerrados ao imenso perigo amarelo. Nos dias de hoje, com homens, armas e dinheiro, tudo se faz. Dinheiro e homens, o mundo muçulmano os possui à vontade
Será que o ocidente abriu os olhos para ver onde esse “Perigo Islâmico” quer chegar? Parece que alguns países fazem questão de não enxergar esse perigo. Podemos ver isso claramente nas atitudes da Alemanha, que abre cada vez mais as portas para esse perigo.
Em artigo escrito em 1944, Dr. Plinio ainda comenta a declaração do primeiro ministro egípcio sobre as etapas necessárias para constituir uma liga Árabe, o artigo foi concluído com as seguintes palavras: “Neste dia [da reunião do congresso Árabe], reforma-se-á as portas da Europa, debilitada e semi-descristianizada, um ‘perigo árabe’ igual ou maior do que o dos tempos de São Pio V e da Batalha de Lepanto”[1]
Em outros dois artigos de 1947 intitulados “Maomé renasce” e “Filhos das trevas e filhos da luz” o Prof. Plinio pré-anuncia a “ressurreição” das nações Islâmicas.
Pelo visto, algumas nações fingem não ver essa “ressurreição” e esse “Perigo Islâmico”. Parece que os líderes dessas nações desejam esse renascimento ou, ao menos, são omissos em relação a esse perigo.
O Prof. Roberto de Mattei escreve no livro “Plinio Corrêa de Oliveira – Profeta do Reino de Maria” as seguintes palavras sobre o Islã: “O Islã está se tornando hoje o comunismo do século XXI, propondo ao ocidente, em novos termos a dimensão messiânica e pseudo-religiosa do totalitarismo do Século XX […]”
Se o Ocidente tivesse aberto os olhos quando Dr. Plinio alertou sobre esse “perigo Islâmico”, talvez tivesse sido possível evitar a situação na qual chegamos.

Referência
[1] 7 dias em revista, “Legionario”, 1º de outubro de 1944

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A Ideologia de Gênero é pior do que o comunismo, afirma prelado católico

A Ideologia de Gênero é pior do que o comunismo, afirma prelado católico

Ideologia de Gênero e comunismo se completam e se unem na tentativa de destruição da obra do Criador.
Numa entrevista concedida à ACI Stampa  – uma agência italiana do Grupo ACI – o novo Arcebispo de Cracóvia, na  Polônia, Mons. Marek Jedrasewski [foto ao lado],  afirmou que a Ideologia de Gênero é “mais perigosa que a ideologia marxista e comunista porque rompe toda a visão antropológica do que é o homem segundo a obra de Deus Criador”.[1]
É Deus quem criou o homem masculino e feminino. A Ideologia de Gênero, pelo contrário, faz o possível para cancelar as diferenças entre homem e mulher, o que já é um absurdo desde o ponto de vista biológico”, observa o Arcebispo.
Mons. Jedrasewski  acrescenta ainda que “se você olhar para a visão do próprio homem e da dignidade humana, então percebemos que não só toca o homem no singular: é uma ideologia que tem consequências dramáticas na vida social e na cultura hodierna. Por isso, não se pode estar aberto a esta ideologia que é profundamente contrária a Deus criador e contrária a tudo aquilo que Cristo mesmo nos ensinou”.
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 É interessante notar a estreita ligação entre o comunismo e a Ideologia de Gênero. O pseudo acordo de paz do governo da Colômbia com as FARC é um exemplo característico. Assim relata artigo publicado no site do IPCO no dia 24 de agosto de 2016:
"No último dia 10 de agosto, em toda a Colômbia, milhares de pessoas saíram às ruas a fim de protestar contra o governo do presidente José Manuel Santos, devido à tentativa da Ministra da Educação de impor nas escolas um manual promovendo a chamada “Ideologia de Gênero”, que representa uma revolução interna no seio das famílias.
"No dia seguinte, o presidente Santos se viu obrigado a desmentir que seu governo estivesse promovendo a “Ideologia de Gênero”. Entretanto, o Procurador Geral da Colômbia, Alejandro Ordóñez, declarou de modo respeitoso, mas documentado e firme, que o Presidente não estava dizendo a verdade, pois, na realidade, o governo está, sim, promovendo tal nefasta ideologia.
"Em Bucaramanga, cidade no interior da Colômbia, uma pequena faixa, aparentemente insignificante no meio da multidão, denunciou outra grande verdade que está sendo escondida pelos principais meios de comunicação, e silenciada por certos líderes civis e religiosos pró-família: “As FARC também negociam a destruição da família”"Com efeito, essa simbólica faixa denuncia que as FARC e o governo estão promovendo a “Ideologia de Gênero” no assim chamado “Acordo de paz” costurado em Havana, fato que o presidente Santos havia negado. Desde 2014 funciona na capital cubana uma “Subcomissão de Gênero”, encarregada da redação do item 82 do “Acordo de paz”. Esse ponto chave contempla que “homens, mulheres, homossexuais, heterossexuais e pessoas com identidades diversas participem e se beneficiem em igualdade de condições” (Cfr. “Governo e FARC anunciam a política de gênero que marcará o período pós-conflito”. Esta notícia foi publicada pela revista pró-governo “Semana”, de Bogotá, em 24 de julho, que voltou ao tema em sua edição de 17 de agosto de 2016).”[2]
Em recente entrevista à revista Catolicismo, o Dr. Alejandro Ordóñez observou: “É incrível que os referidos bispos (colombianos) não tenham advertido os católicos sobre como se pretendia transformar em norma constitucional os princípios essenciais da Ideologia de Gênero, como o reconheceram os negociadores de Havana.
Ideologia de Gênero é “mais perigosa que a ideologia marxista e comunista”, conforme afirma o Arcebispo de Cracóvia. Ela  quer destruir a mais perfeita criação de Deus na terra que é o ser humano. O comunismo, por sua vez, quer destruir a ordem hierárquica e harmônica na sociedade estabelecendo uma igualdade utópica. Nesse sentido, Ideologia de Gênero e comunismo se completam  e se unem na tentativa de  destruição da obra do Criador.
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