quarta-feira, 25 de maio de 2016

Jeans que não é preciso lavar e tribalismo


Jeans que não é preciso lavar e tribalismo


Por  

Para o homem cristão, o traje não é apenas um agasalho para o corpo. Ele tem ainda a função de proteger o pudor que está no instinto humano.

Uma empresa brasileira acaba de lançar uma espécie de jeans que, segundo ela, não precisa ser lavado. A ideia é bastante chocante, mas está na lógica da revolução nos costumes, a que já se propõe o uso habitual do blue jeans, ou seja, um igualitarismo por baixo que leva para uma espécie de tribalismo.
Para o homem cristão, o traje não é apenas um agasalho para o corpo. Ele tem ainda a função de proteger o pudor que está no instinto humano. Esse instinto apareceu com o pecado original. Narra a Sagrada Escritura que Adão, após ter comido o fruto proibido, no Paraíso Terrestre, se escondia de Deus porque se encontrava nu. Deus, então, vestiu o primeiro casal: “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” Gênesis 3:21
Ademais, a civilização cristã, ao longo dos séculos, foi lentamente aprimorando os trajes de acordo com os costumes, mas sempre recatados. Assim, os homens passaram a usar trajes diferentes de acordo com a sua posição social ou mesmo com as suas profissões.
Com o advento da Revolução na Sorbonne de 1968, e mesmo antes, produziu-se uma decadência cada vez mais acentuada nos costumes. Conta o articulista da Revista Catolicismo, Nelson Fragelli, que “o blue jeans surgiu no mundo operário. Jakob W. Davis, trabalhador nas minas de Comstock, em Nevada (Estados Unidos), é reconhecido como o criador das “calças azuis rebitadas”, no fim dos anos 60 do século XIX. Ele criou uma roupa resistente usando o mesmo tecido das tendas de acampamento, com um tipo de costura aparente utilizada então para selas e arreios (…)”.
Eric Hobsbawn, historiador marxista, disse que a mais importante mudança do século não era a revolução comunista de 1917, nem sequer a revolução de Sorbonne: “Ao discorrer sobre os movimentos estudantis dos anos 1960, ele chegava a argumentar que ‘a marca distintiva realmente importante na história da segunda metade do século XX não é a ideologia nem as ocupações estudantis, e sim o avanço do jeans’ (…)” [1].
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O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira salienta a importância do traje para o espírito: “quem sabe que o homem não é só matéria, sabe também que o traje não é apenas um agasalho, que segundo a ordem natural das coisas ele deve também prestar serviço ao espírito.
Que serviço? Por uma propriedade que não é apenas convencional ou imaginativa, mas que crava raízes no âmago da realidade, certas formas, certas cores, as qualidades de certos tecidos, produzem no homem determinadas impressões, que são mais ou menos as mesmas para todos os homens. Impressões e, pois, estados de espírito, atitudes mentais, em certos casos todo um pendor da personalidade. É este um dos fundamentos da arte. Assim pode o homem, por meio do traje, exprimir até certo ponto sua personalidade moral, o que facilmente se pode notar no vestuário feminino, tão apto a espelhar o feitio mental da mulher.” [2]
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Referências:
[1] Nelson Ribeiro Fragelli, “Breve história do blue jeans”, Revista Catolismo, Fevereiro de 2010.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O "Day After" do Impeachment


O "Day After" do Impeachment

Por Jurandir Dias



Lula está “mortalmente ferido” e terá que “se arrastar com o cadáver da Dilma” por mais alguns meses. Assim se expressa o site “Imprensa Viva” em 13 de naio pp.[1] 

Evidentemente, os termos 'mortalmente" e "cadáver" foram utilizados metaforicamente de uma forma um pouco chocante para ilustrar o estado em que foram reduzidos, politicamente, as duas pessoas mais importantes para o PT. Nesse sentido, não só Dilma e Lula estão derrotados, como também o PT e a esquerda brasileira.

Ouvi falar muitas vezes durante os discursos que antecederam a votação do Impeachment no Senado que esta era uma situação "traumática". Traumática, sim, mas não para a Dilma que parece não ter-se dado conta do que estava acontecendo.

Não teria sido melhor ela ter renunciado e, assim, acabava de uma vez com essa agonia? Infelizmente ela não teve a dignidade de dar este alívio para a Nação.

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Referência

[1] http://www.imprensaviva.com/2016/05/dilma-agora-e-problema-do-pt-cupula-do.html - acessado em 13 de maio de 2016

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Devolvam o meu Brasil




Devolvam o meu Brasil



O brasileiro de 2016 sabe o que procura. E este slogan, contido em uma das faixas da manifestação na Avenida Paulista, é muito ilustrativo desse sentimento profundo que percorre o País de Norte a Sul:“Quero meu País de volta”



O conhecido diário alemão “Frankfurter Allgemeine” estampa em sua primeira página do dia 10 de maio, a foto do Cristo Redentor no Corcovado pairando sobre a neblina [foto acima]. Não poderia haver escolha mais acertada para indicar os rumos que o brasileiro procura em nossos dias. Não só procura, mas anseia, e por isso vai às ruas. Mostrando sempre sua benquerença, que é um traço nacional. Benquerença sim, indiferença não.


O brasileiro de 2016 sabe o que procura. E este slogan, contido em uma das faixas da manifestação na Avenida Paulista, é muito ilustrativo desse sentimento profundo que percorre o País de Norte a Sul:“Quero meu País de volta” [foto ao lado].
Sim, devolvam o meu Brasil, devolvam a nossa honra; devolvam a nossa benquerença; devolvam a nossa unidade nacional; devolvam o nosso lugar no concerto das nações civilizadas!
O Brasil tem sabido resolver suas crises de um modo tipicamente nacional.
“Chassez le naturel, il reviendra au galop” — expulsai o natural, ele voltará a galope, dizem os franceses. É isso que ressurge no coração dos brasileiros: o seu natural sentimento de brasilidade, ultrajado pelo governo esquerdista do PT.
E qual é o fundamento da brasilidade?
A resposta a esta pergunta deu-nos o “Frankfurter Allgemeine” publicando a foto do Cristo Redentor pairando sobre as nuvens: o fundamento da brasilidade é a catolicidade do Brasil.
Essa catolicidade vem sendo minada pela esquerda católica, mas na alma dos brasileiros permanece um fundo de senso católico que aflora aqui e acolá, sobretudo nas grandes manifestações de Fé em Aparecida.
“Quero meu País de volta”, devolvam o meu Brasil, livrando-o da sanha demolidora do MST, movimento revolucionário antipatizado por toda a população, exceto pelo governo petista e por simpatizantes da “Teologia da Libertação”, que levaram o impopular Stédile a ser bem recebido e apoiado no próprio Vaticano.
Devolvam o meu Brasil, respeitando o pátrio poder e preservando a inocência de nossas crianças, expostas nas escolas à ideologia de gênero e a outras abominações não desejadas pelos pais, seus únicos e verdadeiros tutores.
Devolvam o meu Brasil, vilipendiado em nível internacional pela gestão petista, favorecedora de ditaduras comunistas e dilapidadora, em benefício destas e de si mesma, do dinheiro suado dos brasileiros.
Quando o Brasil sensato procurava algo que lhe servisse de tábua de salvação, surgiram de Norte a Sul as manifestações de descontentamento, que autorizam as mais ousadas esperanças.
Saibamos tirar lições dos fatos. Como lembrava o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, quando os ossos se fraturam, nas regiões afetadas ocorrem reconstituições ainda mais fortes.
A base do tecido social é a formação moral e religiosa. Para isso nos ajudem o Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Mudança de sexo é desordem mental, diz psiquiatra

Mudança de sexo é desordem mental, diz psiquiatra

Por Jurandir Dias

Estudos realizados por cientistas famosos revelam que 10 anos após a cirurgia de “mudança de sexo" os pacientes apresentam crescentes dificuldades mentais. E o índice de suicídios é 20 vezes superior entre as pessoas que se submeteram à cirurgia do que entre a população normal.



Dr. Paul R. McHugh
Dr. Paul R. McHugh, ex-chefe da ala de psiquiatria do famoso Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, estado americano de Maryland, afirmou que a mudança de sexo é biologicamente impossível:  “A cirurgia não transforma o homem em mulher ou vice-versa.  Pelo contrário, eles se transformam em homens feminizados e mulheres masculinizadas”. O médico disse ainda que as pessoas que promovem tal cirurgia estão colaborando e promovendo uma desordem mental.
Dr. McHugh salientou que “os legisladores e os meios de comunicação prestam um desfavor ao público e às pessoas transgêneras tratando suas confusões como um direito que precisa ser defendido e não como um transtorno mental que necessita de compreensão, tratamento e prevenção”.[1]
O Hospital Johns Hopkins, na década de 1960, foi o primeiro centro médico americano a se aventurar em uma “cirurgia de redesignação sexual –SRS”.
Neste hospital trabalhava o Dr. John Money que ficou famoso pelo fracasso da primeira tentativa de comprovação da “teoria de gênero” que culminou com o suicídio do jovem Bruce-Brenda-Davi (seus três nomes, como homem, mulher e homem!). O caso foi narrado pelo “Le Figaro”  de Paris, em 31 de janeiro de 2014 e comentado por este site. [2]
Dez anos após, McHugh e outros especialistas  fizeram estudos e se convenceram de que a “cirurgia de redesignação sexual –SRS”  contribuía mais para desenvolver problemas de desordens mentais em vez  de tratá-los. Assim, o programa SRS na Universidade Johns Hopkins foi interrompido. [3]
Outro estudo realizado em 2011 pelo Instituto Karolinska, na Suécia, revelou que 10 anos após a cirurgia os pacientes apresentam crescentes dificuldades mentais. O que é mais chocante ainda, conforme o estudo, é que o índice de suicídios é 20 vezes superior entre as pessoas que se submeteram à cirurgia do que entre a população normal.
Os cientistas Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O’Leary em documentado estudo, afirmam:  “É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa, uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes — XX para a mulher, XY para o homem”.  “A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo”, pois a identidade sexual “está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada”. [4]
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Os resultados desses atentados contra a natureza humana não se fizeram esperar. Fatos como o de Bruce-Brenda-Davi (foto ao lado), relatado pelo jornal parisiense “Le Fígaro”, acima citado, e muitos outros que vêm acontecendo, levaram o hospital pioneiro na cirurgia de “mudança de sexo” a suspender os procedimentos desta natureza.
A famigerada “teoria de gênero” desafia a própria natureza e o bom senso. Ela nega uma realidade posta por Deus no Universo e descrita na Sagrada Escritura.
O Catecismo maior de São Pio X coloca entre os pecados contra o Espírito Santo “negar a verdade conhecida como tal”. E o Catecismo da Igreja Católica, promulgado em 1992 por João Paulo II, cita o Evangelho e afirma: “‘Todo o pecado ou blasfêmia será perdoado aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoada» (Mt 12, 31). Não há limites para a misericórdia de Deus, mas quem recusa deliberadamente receber a misericórdia de Deus, pelo arrependimento, rejeita o perdão dos seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Tal endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.” (§ 1864).
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Referências:
[3] The Psychopathology of “Sex Reassignment” Surgery Assessing Its Medical, Psychological, and Ethical Appropriateness Richard Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, and Dale O’Leary https://couragerc.org/wp-content/uploads/SRS_217-1.pdf – acessado em  10 de maio de 2016.
[4] idem

segunda-feira, 2 de maio de 2016

A trilogia que irritou o movimento feminista

A trilogia que irritou o movimento feminista


Sem querer, a revista "Veja" despertou um tema que alguns talvez preferissem deixar oculto: a nobre missão da mulher na sociedade, ou seja, a de ser esposa e mãe, dedicada, recatada e casta.



Maria, o modelo perfeitíssimo de mulher e mãe
A revista Veja [1] de 18 de abril, ao classificar como “bela, recatada e do lar” certa mulher brasileira, provocou um alvoroço nas mídias sociais.  A trilogia “bela, recatada e do lar” não poderia ser mais odiosa para as feministas.

Sem querer, a revista despertou um tema que alguns talvez preferissem deixar oculto:  a nobre missão da mulher na sociedade, ou seja, a de ser esposa e mãe, dedicada, recatada e casta. Não pretendo afirmar que a mulher não possa exercer certas profissões sem deixar aquelas qualidades inerentes ao sexo feminino.

A historiadora Mary Del Priore, uma das principais pesquisadoras da história das mulheres brasileiras, numa entrevista à BBC Brasil, faz uma análise desse fenômeno que está a acontecer na sociedade brasileira. Segundo ela, “recato e ser uma boa dona de casa acompanhou a história da mulher brasileira desde sempre”. E acrescenta: “Não vamos esquecer que nossos congressistas, quando foram votar pelo impeachment, evocaram a família, a Igreja – então esse Brasil, que não está tão visível e que, do meu ponto de vista, se constitui numa espécie de buraco negro com vozes discordantes, que nunca ouvimos, é esse Brasil que se vê representado em mulheres que são belas, puras e recatadas”.

Muitas famílias estiveram presentes nas recentes
 manifestações, inclusive com crianças pequenas
A historiadora observa ainda que essa tendência conservadora ocorreu também nos Estados Unidosonde você tem movimentos feministas com tantas nuances, você teve uma reação de mulheres nos anos 90 que deixaram as grandes empresas, abandonaram suas carreiras, e que tem prazer de estar em casa, ser donas de casa, e cuidar dos filhos, se dedicar à vida doméstica.” [2]

Artigo publicado no site do IPCO comenta: “Há um surpreendente movimento de mulheres que, após serem bem sucedidas numa profissão, resolvem abandoná-la para se tornarem donas-de-casa, desagradando assim profundamente as chamadas feministas, pelo fato de representantes do belo sexo escaparem à sua ditadura.
Não ignoro, é claro, que possa haver mulheres que se dediquem por razões legítimas a uma profissão. Não estou aqui analisando casos individuais. O presente enfoque é a nova tendência que vai se afirmando no sexo feminino, e que tem relação com a presente ‘onda conservadora’.” [3]
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O artigo da Veja revela um Brasil “que não está visível” - ou melhor, não estava visível - mas que agora, com os últimos acontecimentos, está se tornando cada vez mais patente. Este sim é o Brasil verdadeiro, o Brasil profundo, o Brasil conservador que a mídia faz questão de esconder.

A mídia se engana com o Brasil.

 Referências: